Como se não bastasse a campanha ruim, de apenas 22 pontos em 25 jogos (29,3% de aproveitamento), o rival desta noite é simplesmente o maior algoz cruzeirense na elite nacional. Em 63 partidas no Brasileiro, o tricolor ganhou 35, enquanto a Raposa venceu apenas 12. Houve ainda 16 empates.
No Mineirão, o retrospecto também é desfavorável ao Cruzeiro, que, em 28 confrontos na Série A, superou o adversário somente sete vezes, ao passo que o São Paulo levou a melhor em 15 ocasiões, além de seis empates.
No histórico geral, os clubes se enfrentaram em 85 oportunidades, com 21 vitórias cruzeirenses, 22 empates e 42 triunfos são-paulinos.
No Brasileiro 2019, o Cruzeiro é o terceiro pior mandante, com 16 pontos em 36 possíveis (44,44%). Já o São Paulo contabilizou 19 pontos fora de casa, com aproveitamento de 52,7%, o quarto melhor da competição.
A última vitória celeste no Brasileiro ocorreu há um mês e meio, sobre o Vasco, por 1 a 0, no dia 1º de setembro, ainda sob o comando de Rogério Ceni. Com Abel Braga, o time perdeu uma vez e empatou três. Apesar da sequência de maus resultados, os atletas têm convicção que o desempenho tem melhorado. Para o meia Thiago Neves, o que falta é tranquilidade no momento das finalizações.
“Melhorou muito. Estamos jogando para cima de todo mundo, da forma que tem que jogar o Cruzeiro, pela camisa que a gente tem. O Abel está dando confiança a todos os jogadores, todos para ele são importantes, é o que precisávamos neste momento. Tem que ter, obviamente, a sorte, e acho que está um pouquinho longe. Mas, acima de tudo, tem que ter tranquilidade. É um momento importante, difícil, de muita pressão, mas precisamos de tranquilidade para fazer o gol, para dar um bom passe ao companheiro. Precisamos ser um pouco frios na grande área para fazer o gol”.
De acordo com Thiago, o Cruzeiro tem de mostrar sua força no Mineirão, onde conquistou as quatro vitórias até aqui no Brasileiro (Ceará - 1 a 0; Goiás - 2 a 1; Santos - 2 a 0; Vasco - 1 a 0). “Precisamos fazer valer o mando de campo, porque todos os outros, quando jogam em casa, conseguem ganhar. Então precisamos fazer valer nosso mando de campo e conseguir ganhar do São Paulo de qualquer jeito. Independentemente da situação do São Paulo, que está brigando lá em cima, a gente precisa ganhar”.
Como de costume, o técnico Abel Braga não permitiu que a imprensa acompanhasse a atividade dessa terça-feira, a última antes do jogo. As dúvidas são o lateral-direito Edilson e o atacante David, ambos com desgaste muscular. Em contrapartida, o meia Robinho, que cumpriu suspensão no empate por 1 a 1 com a Chapecoense, no último domingo, fica à disposição.
Para a lateral, em uma possível ausência de Edilson, Abel conta com o jovem Weverton, de 20 anos. Já no meio-campo, se optar por tirar David, terá, além de Robinho, Pedro Rocha e Marquinhos Gabriel como alternativas.
No lado do São Paulo, há algumas interrogações, sendo a principal no meio-campo, com Daniel Alves, que defendeu a Seleção Brasileira nos amistosos contra Senegal (1 a 1) e Nigéria (1 a 1). A condição física do camisa 10 será avaliada, da mesma forma que a do lateral-direito espanhol Juanfran, recuperado de dores musculares.
É grande a distância entre os clubes na classificação do Brasileirão. O Cruzeiro está em 18º, com 22 pontos, quatro a menos que o Ceará, 16º. O São Paulo, por sua vez, aparece em quinto, com 43, e quer entrar no G4 para ter vaga direta na fase de grupos da Copa Libertadores de 2020.
CRUZEIRO X SÃO PAULO
Cruzeiro
Fábio; Edilson (Weverton), Dedé, Fabrício Bruno e Egídio; Henrique e Éderson; Robinho (Marquinhos Gabriel), Thiago Neves e David (Pedro Rocha); Fred
Técnico: Abel Braga
Técnico: Abel Braga
São Paulo
Tiago Volpi; Igor Vinicius (Juanfran), Bruno Alves, Arboleda e Reinaldo; Luan; Tchê Tchê, Hernanes (Liziero), Daniel Alves (Liziero) e Antony (Vitor Bueno); Alexandre Pato.
Técnico: Fernando Diniz
Motivo: 26ª rodada do Campeonato Brasileiro
Local: Mineirão, em Belo Horizonte (MG)
Data: 16 de outubro de 2019 (quarta-feira)
Horário: 21h
Árbitro: Wilton Pereira Sampaio (FIFA/GO)
Assistentes: Fabrício Vilarinho da Silva (FIFA/GO) e Bruno Raphael Pires (FIFA/GO)
VAR: Elmo Alves Resende Cunha (GO)
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