Felipão também foi contatado pela diretoria, mas as partes não chegaram a abrir negociação. Demitido do Palmeiras no dia 2 de setembro, o técnico foi procurado pela reportagem. Por meio de sua assessoria, ele afirmou à reportagem que, apesar do 'carinho' e 'amizade' por algumas pessoas do Cruzeiro, prefere não assumir nenhum compromisso neste momento.
Possíveis retornos
Apesar de não ser unanimidade, Batista tem o apoio de Pedro Lourenço, dono da rede de Supermercados BH e membro influente do Conselho Deliberativo do Cruzeiro. O empresário estaria disposto, inclusive, a bancar o salário de Adilson, caso o nome do treinador seja aprovado pela diretoria.
Questionado novamente pelo Superesportes nesta sexta-feira, o técnico reafirmou seu sentimento pelo clube e sua vontade de retornar à Toca da Raposa, mas disse que, até o momento, não recebeu nenhuma proposta oficial do clube.
Adilson foi um dos técnicos mais longevos na história recente do Cruzeiro. Ele dirigiu o clube entre 2008 e 2010 e conquistou duas vezes o Campeonato Mineiro e o vice-campeonato da Copa Libertadores. Foi responsável pela montagem do elenco que serviu de base para a boa campanha no Campeonato Brasileiro de 2010, quando o Cruzeiro foi vice-campeão sob o comando de Cuca.
Cuca também passou a ser opção no mercado após pedir demissão do São Paulo nessa quinta-feira. O treinador teve boa passagem pela Toca e, além do vice-campeonato brasileiro em 2010, comandou o time durante a boa campanha na Libertadores de 2011, quando o Cruzeiro ganhou o apelido de 'Barcelona das Américas'.
Após deixar time celeste, Cuca acabou ficando bastante identificado com o Atlético. Apesar de ter sido o comandante do Galo na derrota para a Raposa por 6 a 1, na última rodada do Brasileirão de 2011, no ano seguinte ele levou o Alvinegro ao título mineiro de maneira invicta. No Atlético, foi ainda campeão da Libertadores de 2013.