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Sem contar com Felipão e Dorival, Cruzeiro parte para outros nomes

Clube pode contar com apoio de patrocinador para bancar salário do novo técnico

Humberto Martins Bruno Furtado Thiago Madureira Rafael Arruda
O último trabalho de Adilson Batista foi no comando do América - Foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press

Nota atualizada às 19h26

Abel Braga foi anunciado como novo técnico do Cruzeiro nesta sexta-feira

Cruzeiro espera definir nas próximas horas um nome de consenso para substituir o ex-técnico Rogério Cenidemitido nessa quinta-feira. O clube celeste fez consultas a Dorival Júnior, Luiz Felipe Scolari e Abel Braga, mas, num primeiro momento, nenhuma negociação evoluiu. Diante das negativas dos medalhões, o nome de Adilson Batista volta a ganhar força no Cruzeiro.

Dorival Júnior era um dos nomes preferidos pela cúpula estrelada e chegou a ser consultado, conforme apurou o Superesportes. Porém, o treinador passa por um tratamento de saúde e será submetido a uma cirurgia na próxima terça-feira, o que demandará um período de recuperação de, no mínimo, duas semanas. Isso impediu o avanço das negociações.

Felipão também foi contatado pela diretoria, mas as partes não chegaram a abrir negociação. Demitido do Palmeiras no dia 2 de setembro, o técnico foi procurado pela reportagem. Por meio de sua assessoria, ele afirmou à reportagem que, apesar do 'carinho' e 'amizade' por algumas pessoas do Cruzeiro, prefere não assumir nenhum compromisso neste momento.

Possíveis retornos

Sem contar com nomes de impacto e, sem a estabilidade necessária para apostar em um jovem treinador, o Cruzeiro começa a analisar uma possível volta de Adilson Batista.

Apesar de não ser unanimidade, Batista tem o apoio de Pedro Lourenço, dono da rede de Supermercados BH e membro influente do Conselho Deliberativo do Cruzeiro. O empresário estaria disposto, inclusive, a bancar o salário de Adilson, caso o nome do treinador seja aprovado pela diretoria.

Questionado novamente pelo Superesportes nesta sexta-feira, o técnico reafirmou seu sentimento pelo clube e sua vontade de retornar à Toca da Raposa, mas disse que, até o momento, não recebeu nenhuma proposta oficial do clube.

Adilson foi um dos técnicos mais longevos na história recente do Cruzeiro. Ele dirigiu o clube entre 2008 e 2010 e conquistou duas vezes o Campeonato Mineiro e o vice-campeonato da Copa Libertadores.
Foi responsável pela montagem do elenco que serviu de base para a boa campanha no Campeonato Brasileiro de 2010, quando o Cruzeiro foi vice-campeão sob o comando de Cuca.

Cuca também passou a ser opção no mercado após pedir demissão do São Paulo nessa quinta-feira. O treinador teve boa passagem pela Toca e, além do vice-campeonato brasileiro em 2010, comandou o time durante a boa campanha na Libertadores de 2011, quando o Cruzeiro ganhou o apelido de 'Barcelona das Américas'.

Após deixar time celeste, Cuca acabou ficando bastante identificado com o Atlético. Apesar de ter sido o comandante do Galo na derrota para a Raposa por 6 a 1, na última rodada do Brasileirão de 2011, no ano seguinte ele levou o Alvinegro ao título mineiro de maneira invicta. No Atlético, foi ainda campeão da Libertadores de 2013.
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