O motivo que levou Edilson ao banco dos réus foi um xingamento ao árbitro paranaense Paulo Roberto Alves Júnior por causa do cartão vermelho no empate por 2 a 2 com o Avaí, dia 11 de agosto, na Ressacada, em Florianópolis, pela 14ª rodada da Série A.
Em relato na súmula (leia abaixo), Paulo Roberto alegou ter se sentido "ofendido na honra e na moral" por Edilson.
O camisa 2 cruzeirense foi denunciado pela Procuradoria do STJD com base dos artigos 184 e 258 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva. A Terceira Comissão Disciplinar aplicou a punição somente pelo desrespeito ao texto do art. 258: “Assumir qualquer conduta contrária à disciplina ou à ética desportiva não tipificada pelas demais regras deste Código”.
Graças ao efeito suspensivo, Edilson terá condições de jogo até o STJD julgar o caso no Tribunal Pleno, última instância da Justiça Desportiva no país. O STJD ainda não agendou a data da apreciação.
Sem Orejuela, convocado pela Seleção Colombiana, Edilson pode ser acionado por Ceni para ocupar a lateral direita na partida contra o Grêmio. Outra opção é o volante Jadson, que jogou improvisado na derrota por 3 a 0 para o Internacional, quarta-feira, no Beira-Rio, pela semifinal da Copa do Brasil.
Quatro meses sem 90 minutos
A última partida completa de Edilson foi em 12 de maio, na derrota por 3 a 1 para o Internacional, pela quarta rodada do Brasileiro. Nesse duelo, jogador tomou cartão vermelho aos 49 minutos do segundo tempo.
Depois, o experiente lateral, de 33 anos, passou por tratamento de lesão na panturrilha direita. No domingo, depois da vitória sobre o Vasco por 1 a 0, no Mineirão, Edilson concedeu entrevista ao site Globoesporte.com, na qual afirmou que poderia ter recebido mais minutos no Brasileiro para estar em boa forma contra o Inter na Copa do Brasil.
Rogério Ceni justificou a escolha por Jadson como titular em virtude das declarações de Edilson. “Na minha cabeça, o Edilson jogaria. Na declaração que eu vi que ele deu ao Globo.com, se não me engano, ele disse que gostaria de ter mais minutos, que não se sentia extremamente pronto. Eu achei que era um jogo muito importante para correr o risco (de escalar o jogador)”.
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