Dedé se machucou ao saltar para disputar uma bola com o zagueiro Victor Cuesta, aos 4 minutos do primeiro tempo. No momento da descida, usou apenas o pé direito como apoio e, consequentemente, “virou” o tornozelo.
Apesar do problema, o zagueiro cruzeirense continuou no jogo e correu durante todo o primeiro tempo. Ele acabou errando o passe que originou a construção do lance do primeiro gol do Inter, marcado por Paolo Guerrero, de cabeça, após cruzamento de D’Alessandro.
No intervalo, Dedé “esfriou o sangue” e sentiu fortes dores no tornozelo ao tentar voltar para o segundo tempo. Rogério Ceni chegou a conversar com o zagueiro Leo, porém mudou de ideia e optou por colocar o volante Ariel Cabral, improvisando, assim, Henrique na defesa. O Cruzeiro sofreu mais dois gols, de Guerrero e Edenílson, e perdeu por 3 a 0.
De acordo com o médico do Cruzeiro, Sérgio Campolina, o impacto pelo qual Dedé passou não comprometeu outras partes. “Ele tem um joelho que é vulnerável, mas, dessa vez, o problema maior é no tornozelo. Que não seja nada grave. Ele é um atleta exemplar que precisa de toda energia positiva possível. Vamos ver o que realmente aconteceu”.
Sem Dedé, Rogério escolherá entre Leo e Cacá para formar dupla com Fabrício Bruno contra o Grêmio. O camisa 3 ainda não jogou sob o comando do treinador, já que ficou fora dos duelos contra Santos (vitória por 2 a 0) e CSA (empate por 1 a 1)em decorrência de desgaste muscular na coxa direita.
O objetivo do Cruzeiro em curto prazo é se afastar da zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro. Atualmente, o time é 16º colocado, com 18 pontos, quatro a mais que a Chapecoense, 17ª. Já a distância para o Fortaleza, último na faixa de classificação para a Copa Sul-Americana (12º), é de três pontos.
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