“A chegada do Rogério foi importante, algo novo, com a implementação do trabalho. Foram poucos dias, três semanas. Inicialmente, ele frisou no Campeonato Brasileiro. Tínhamos que conseguir as vitórias o mais rápido possível para melhorar na tabela. Em poucas semanas, conseguimos os resultados e tivemos uma evolução nítida em todos os aspectos”.
Na visão do camisa 1, o Cruzeiro está mais maduro para enfrentar o Internacional, às 21h30 desta quarta-feira, no Beira-Rio, em Porto Alegre, pelo jogo de volta da semifinal da Copa do Brasil. Como perdeu na ida por 1 a 0, no Mineirão, o time precisa ganhar no Rio Grande do Sul por dois gols de vantagem para avançar à decisão sem depender de disputa por pênaltis.
“Agora ele (Rogério Ceni) frisou a Copa do Brasil e mostrou que temos a oportunidade de, nesse jogo de volta, conseguir fazer história de chegar à final pelo terceiro ano consecutivo. Estamos cientes de que nada é fácil, sabemos que será difícil reverter o resultado. Tivemos situações no passado recente, tanto em 2017 quanto em 2018, mas é uma situação nova contra o Internacional, contra o qual temos de buscar o resultado que nos favoreça”.
A missão do Cruzeiro será complicada, já que o Inter tem aproveitamento de quase 72% no estádio em 2019 - 17 vitórias, cinco empates e duas derrotas. Fábio reconhece a força do adversário, porém ressalta que “todas as situações” são possíveis, desde uma reviravolta celeste no tempo normal até mesmo um triunfo nas penalidades máximas.
“È um jogo que pode acontecer todas as situações. As duas equipes são acostumadas a decidir competições e a estar nesse momento importante e decisivo. Há jogadores experiente e jovens, que querem mostrar seu potencial. Tem tudo para ser uma grande partida, então esperamos que o Cruzeiro possa estar preparado para todas as adversidades que a gente já conhece, que é enfrentar o Internacional em seu estádio. Esperamos fazer um belo jogo e resolver essa situação com a classificação”.
Quem se classificar para a decisão garantirá, na pior das hipóteses, R$ 21 milhões. Esse é o valor pago ao vice-campeão. O ganhador da Copa do Brasil 2019 embolsará R$ 52 milhões. Vale lembrar que os quatro semifinalistas - Cruzeiro, Internacional, Grêmio e Athletico-PR - já receberam R$ 12,35 milhões referentes às fases anteriores.
Bicampeão consecutivo em 2017 e 2018, o Cruzeiro é o maior vencedor da Copa do Brasil, com seis títulos (ganhou também em 1993, 1996, 2000 e 2003). Já o Internacional se sagrou campeão em 1992.
Bicampeão consecutivo em 2017 e 2018, o Cruzeiro é o maior vencedor da Copa do Brasil, com seis títulos (ganhou também em 1993, 1996, 2000 e 2003). Já o Internacional se sagrou campeão em 1992.