Agora, o atacante voltará a Porto Alegre com a camisa do Cruzeiro para enfrentar o Internacional. Em entrevista ao portal GaúchaZH, ele disse que espera colocar 'água no chope' dos gaúchos, que sonham com um Grenal na final da Copa do Brasil.
“Aquilo que eles querem, a gente quer também. Acredito que toda a imprensa quer um Grenal na final da Copa do Brasil, mas o nosso objetivo é pôr água no chope das pessoas, porque também queremos chegar na final e, se Deus quiser, ser mais uma vez campeão”, frisou.
Apesar da confiança, Pedro Rocha destacou que o Internacional 'está em um momento muito bom'.
“O Inter, apesar do momento que viveu quando eu estava no Grêmio, sempre foi um grande clube do futebol brasileiro. Isso não mudou. E agora está num momento muito bom. Sabemos que vamos enfrentar um grande time, que tem jogado muito bem e mesmo que tenha sido eliminado na Libertadores e acredito que agora estão com foco total na Copa do Brasil. Mas também estamos muito fortes e vamos tentar chegar a essa final”, destacou.
Por ter perdido no Mineirão por 1 a 0, pelo jogo de ida, a Raposa precisa ganhar por dois gols para obter a vaga na final. Quem avançar pegará Grêmio ou Athletico-PR.
Estátua
Porto Alegre é especial para Pedro Rocha. Tão especial que ele ganhou uma estátua localizada próxima ao Parque Moinhos de Ventos, o Parcão. A homenagem foi feita por familiares e gremistas. O local virou um ponto turístico para os torcedores do Tricolor.
“Quando foi inaugurada, estava na Rússia e até hoje não consegui ver. Não sei se vai dar tempo. Mas fico orgulhoso. Até hoje recebo fotos de torcedores, principalmente gremistas, que vão lá ver. Fico muito feliz”, disse Pedro Rocha.
Permanência no Cruzeiro
Pedro Rocha está emprestado pelo Spartak Moscou, da Rússia, ao Cruzeiro até dezembro por cerca de R$3,2 milhões. O passe dele está fixado em cerca de R$ 45 milhões. Em dificuldade financeira, o clube celeste não deve exercer esse direito. Apesar disso, o atacante quer seguir na Toca da Raposa.
O jogador também falou sobre a experiência dele na Rússia. “Foi boa. Lógico que, quando chega, precisa de um tempo de adaptação, principalmente ao futebol russo, que é bem diferente do brasileiro, de mais força e menos de técnica, digamos. Demorei um pouco para me acostumar ao frio, que não é nem perto do frio do Sul. Mas foi uma experiência boa. E se precisar voltar, estarei pronto, porque estou por empréstimo aqui, mas a prioridade é ficar no Cruzeiro, no Brasil”.