Mano disse que o momento gera efeitos até no comportamento do torcedor. "Afeta, claro que afeta, o torcedor já vai para o jogo mais desconfiado, ou menos confiante, claro que afeta, a gente também. Mas em cima de dificuldades grandes também tivemos repostas boas em jogos grandes, porque o time é acostumado com esse momento. Então, vamos sair daqui e começar a nos preparar, e não achar que está tudo errado, corrigir e apontar para onde temos que ir para correções. E trabalhar para construir uma pequena vantagem em casa", disse.
"A gente já passou por momentos difíceis, mas talvez não tão longo como este. Falando em termos de qualidade de jogo, talvez seja o nosso momento mais difícil que a gente passou. Mas não valorizo o psicológico, é muito lenda, psicológico no futebol não aguenta um jogo. Acredito muito em trabalho, honestidade, lealdade, dedicação, entrega. Não tem jogador do Cruzeiro que não se entregou", acrescentou o treinador, em entrevista após a derrota para o Atlético por 2 a 0.
Mano acredita que o Internacional virá fechado para o jogo no Mineirão, com o mesmo comportamento que teve na partida contra o Palmeiras, em São Paulo, pelo jogo de ida das quartas de final da Copa do Brasil.
O clube gaúcho poupou todos os titulares na derrota para o Fluminense, por 2 a 1, no Maracanã, pelo Campeonato Brasileiro, no sábado. Logo, o Colorado está mais descansado para o jogo desta quarta-feira, uma vez que o Cruzeiro jogou com o que tem de melhor nesse domingo, na derrota para o Atlético, por 2 a 0.
"O Internacional sabe se levar um 0 a 0 para casa leva vantagem de decidir em casa. E não vai se expor, porque não se expôs contra o Palmeiras, jogou com quatro volantes, nem eu faria isso nesse momento. Eu sei que meu companheiro foi criticado lá no Rio Grande do Sul. Jogaram com o Patrick por fora, o D'Alessandro não jogou, entrou no segundo tempo. É assim, é mata-mata, você tem que ter estratégias diferentes. Então, o Cruzeiro vai ter que saber jogar das duas maneiras (contra-ataque e propondo jogo)", disse.