Apesar dos resultados ruins, Mano disse que tem confiança para continuar no clube. O Cruzeiro não vence no Campeonato Brasileiro desde o dia 5 de maio: 2 a 1 sobre o Goiás. Desde então, são dez jogos sem vitórias: quatro empates e seis derrotas.
“Eu sempre trabalho com transparência, antes de vir aqui fiz uma reunião lá dentro do vestiário e deixei as pessoas da direção muito à vontade se elas quisessem tomar uma atitude que não fosse pela continuidade do trabalho. Comigo não tem constrangimento.
Mano admitiu preocupação com o momento vivido pelo Cruzeiro. O clube está na zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro, em 17º lugar, com 10 pontos. Em 13 jogos, foram duas vitórias, quatro empates e sete derrotas. Para piorar, o clube celeste não consegue balançar as redes. Já são sete jogos consecutivos sem marcar um gol, pior marca da história do clube.
“Nós temos escolhido algumas coisas diferentes, até fui criticado por isso pela linha que escolhi em Libertadores e nos mata-mata, em função destas dificuldades. Tem sido muito custoso fazer um gol, e quando é muito custoso você não pode sofrer, porque não consegue reverter ou empatar. Então, é preocupante mesmo, junto com os torcedores nós estamos preocupados. Temos uma vitória importante aqui, uma vitória isolada lá que nos colocou na semifinal da Copa do Brasil, mas tem sido coisas esporádicas dentro de alterações significativas, como fiz no primeiro clássico, talvez a surpresa tenha produzido 3 a 0, mas não conseguimos manter isso no jogo seguinte, embora ache que os dois jogos contra o River foram parelhos e está dentro do contexto. Mas as dificuldades que tivemos no Brasileiro é muito dentro do inicio ruim que tivemos”, disse.
Mano acredita que pode reverter o cenário atual do Cruzeiro.
O jogo
Mano disse que o Cruzeiro mudou a forma de jogar em relação ao último clássico no Independência – derrota celeste por 2 a 0, pela Copa do Brasil. Desta vez, o time teve mais posse de bola, mas não conseguiu transformar esta superioridade em gol. O treinador afirmou que o caminho, agora, é trabalhar. Abrangente na resposta, ele não deu detalhes de que forma vai mexer no time para o jogo decisivo contra o Internacional, nesta quarta-feira, às 21h30, no Mineirão, pela ida da semifinal da Copa do Brasil.
“Hoje, o Cruzeiro fez um clássico em números diferente, fez 62% de posse de bola contra 38%, em termos de conclusão muito parelho com o Atlético, mas voltou a pecar no fundamento maior que a gente tem pecado, a gente não está conseguindo fazer gol com qualquer formação.