Segundo a assessoria de imprensa do clube celeste, uma pedra chegou a atingir a janela próxima às poltronas de onde estavam sentados o lateral-direito Orejuela e o atacante Pedro Rocha. O vidro, contudo, não estourou, protegendo os atletas.
O chefe do departamento médico do Cruzeiro, Sérgio Campolina, desabafou: "Essa cultura que está sendo criada não pode ficar assim, o que eles estão querendo com isso, que alguém realmente machuque? Quase aconteceu agora... Se tivesse passado (a pedra), atingiria a cabeça de dois jogadores. Isso não pode continuar desta maneira".
O Cruzeiro fará uma representação ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) sobre o ocorrido.
Na última vez que Atlético e Cruzeiro se encontraram no Independência, no dia 17 de julho, o ônibus celeste também foi alvo de vândalos.
Depois do jogo da Copa do Brasil, de acordo com informações do Cruzeiro, “o ônibus que transportava a delegação foi alvejado na Avenida Silviano Brandão por vândalos que atiraram pedaços de pau, pedras e garrafas, que por pouco não atingiram atletas, membros da comissão técnica e da diretoria”. Naquela ocasião, a ação violenta feriu a mão do médico Sérgio Campolina.
O Atlético venceu o jogo por 2 a 0, mas foi eliminado pela Raposa da Copa do Brasil, já que o time celeste bateu o rival por 3 a 0, na ida, no Mineirão..