Diante do River, na Argentina, o time de Mano Menezes completou quatro partidas consecutivas sem marcar. Antes, havia passado em branco contra Botafogo (0 a 0), Atlético (derrota por 2 a 0) e Bahia (0 a 0). Tal sequência não acontecia desde 1993, quando a Raposa, à época comandada pelo técnico Pinheiro, enfrentou Democrata de Governador Valadares (0 a 0), América (0 a 0), Atlético (derrota por 1 a 0) e novamente América (0 a 0), pelo Campeonato Mineiro.
Além da falta de gols, a equipe pecou pela pouca criatividade. Contra o River, foram apenas cinco finalizações, nenhuma correta. Já os argentinos chutaram 21 vezes, incluindo um pênalti perdido nos acréscimos do segundo tempo, e tiveram 64% de posse de bola, de acordo com dados da Conmebol. O goleiro Fábio fez duas boas defesas no primeiro tempo e uma no segundo. O lateral-direito Orejuela e o zagueiro Dedé também se destacaram especialmente nos desarmes e nas rebatidas.
Quando jogou com reservas, o Cruzeiro registrou 11 finalizações em direção à meta do Bahia, na Arena Fonte Nova, em Salvador. A melhor oportunidade foi com o volante Éderson, que mandou a bola na trave esquerda após rebatida na grande área em cobrança de escanteio. Na derrota por 2 a 0 para o Atlético, em clássico pelo jogo de volta das quartas de final da Copa do Brasil, os titulares contabilizaram apenas dois chutes. Já no empate por 0 a 0 com o Botafogo, no Mineirão, foram seis conclusões erradas e apenas uma no alvo de uma escalação mista.
O Cruzeiro marcou pela última vez em 11 de julho, na vitória por 3 a 0 sobre o Atlético, no Mineirão, pelo confronto de ida das quartas de final da Copa do Brasil. Nessa ocasião, a pontaria estava bastante afiada, já que o time finalizou “apenas” sete vezes (cinco certas e duas erradas). O primeiro gol cruzeirense saiu de um belo arremate de longa distância de Pedro Rocha, que também participou da jogada do segundo ao roubar a bola ainda no meio-campo, driblar o goleiro Victor e servir a Thiago Neves. No terceiro, Robinho chutou duas vezes de fora da área.
Se quiser conquistar os objetivos em curto prazo, o Cruzeiro precisa voltar a fazer gols. Qualquer vitória sobre o River na terça-feira, às 19h15, no Mineirão, garantirá a passagem às quartas de final da Copa Libertadores. Já no Campeonato Brasileiro, o time precisa vencer o Athletico-PR neste sábado, às 19h, no Gigante da Pampulha, para se afastar da zona de rebaixamento.
Para preservar os titulares visando ao reencontro com o River, o técnico Mano Menezes deverá escalar time reserva contra o Athletico-PR. A escalação na rodada anterior, diante do Bahia, teve Rafael; Weverton, Cacá, Fabrício Bruno e Dodô; Éderson e Ariel Cabral; Jadson, Maurício e David; Sassá. Fica a expectativa para o estado clínico de Fred, que perdeu a posição para Pedro Rocha, porém segue como artilheiro do time em 2019, com 16 gols. Sem marcar desde 23 de abril, na vitória por 2 a 0 sobre o Deportivo Lara pela Libertadores, o camisa 9 não esteve na delegação na Argentina por causa de labirintite.
A última vitória do Cruzeiro no Brasileiro foi há mais de dois meses: 2 a 1 sobre o Goiás, em 5 de maio, no Mineirão, pela terceira rodada. De lá para cá pela elite nacional, a equipe empatou três vezes e perdeu cinco. Ciente da necessidade de se recuperar, a diretoria baixou os preços dos ingressos do jogo contra o Athletico-PR e espera contar com o apoio dos torcedores. As entradas de inteira são comercializadas por R$ 10 e R$ 20 (clique aqui para mais informações).
A última vitória do Cruzeiro no Brasileiro foi há mais de dois meses: 2 a 1 sobre o Goiás, em 5 de maio, no Mineirão, pela terceira rodada. De lá para cá pela elite nacional, a equipe empatou três vezes e perdeu cinco. Ciente da necessidade de se recuperar, a diretoria baixou os preços dos ingressos do jogo contra o Athletico-PR e espera contar com o apoio dos torcedores. As entradas de inteira são comercializadas por R$ 10 e R$ 20 (clique aqui para mais informações).