O pênalti perdido pelo argentino Suárez, do River Plate, aos 52 minutos do segundo tempo, garantiu ao Cruzeiro o empate por 0 a 0 no Monumental de Núñez na partida de ida das oitavas de final da Copa Libertadores. Depois do apito final, o atacante Lucas Pratto, especialista nesse fundamento, foi questionado pela imprensa por não ter assumido a responsabilidade da batida. Segundo ele, sua passagem pelo Atlético, entre 2015 e 2017, com alguns duelos com Fábio, pesou na decisão de deixar o companheiro fazer a cobrança.
— CONMEBOL Libertadores (@LibertadoresBR) July 24, 2019
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“Por um lado, pelo conhecimento do goleiro (Fábio), porque quando estive no Brasil cobrei muitos pênaltis. O goleiro do Cruzeiro me conhece muito bem. Além disso, quando se deu a polêmica da mão (toque de Orejuela, que não resultou em penalidade), Maty (Suárez) me disse que estava com confiança. E por isso coube a ele bater”, justificou Lucas Pratto.
Apesar de o River ter jogado fora a chance de abrir vantagem sobre o Cruzeiro, o atacante de 31 anos considerou o 0 a 0 um bom resultado. O fato de a defesa não ter sido vazada em casa foi exaltado.
"Sabíamos que seria um rival difícil, que o Cruzeiro ia planejar um jogo assim, de contragolpe. Nós os impedimos, tivemos três ou quatro chances claras e um pênalti nos acréscimos. O bom é que não sofremos gols, algo muito importante. Agora vamos definir lá, algo que já fizemos antes", disse Pratto.
Na Copa Libertadores, o gol marcado fora de casa é critério de desempate nos duelos eliminatórios. Com isso, o River pode avançar às quartas de final no Mineirão, na próxima terça-feira, dia 30, até mesmo com empates por 1 a 1, 2 a 2 e daí por diante. Novo 0 a 0 leva a decisão da vaga às penalidades.
O vencedor do confronto entre Cruzeiro e River Plate enfrentará nas quartas de final o classificado do duelo entre San Lorenzo da Argentina e Cerro Porteño do Paraguai.