O primeiro lance difícil ocorreu logo aos 2 minutos do segundo tempo, quando Lucas Romero deu enfiada de bola para Marquinhos Gabriel, que bateu rasteiro na saída de Armani e balançou a rede no Monumental de Núñez.
O assistente número um, Christian Schelmann, levantou a bandeira assinalando impedimento. Mesmo assim, Bascuñan ouviu o responsável pelo VAR, Piero Maza, para averiguar a irregularidade.
Na imagem, foi constatado que o tronco de Marquinhos Gabriel estava ligeiramente à frente do calcanhar do penúltimo defensor do River, Lucas Martínez.
Outra jogada que causou polêmica ocorreu aos 33 minutos, num pisão de Dedé na perna de Montiel. Após instrução do VAR, Bascuñan interpretou o lance como involuntário e mandou seguir.
Aos 40 minutos, os atletas do River voltaram a pedir penalidade em função de toque de mão de Orejuela. Também por considerar a jogada acidental, já que a bola bate antes no pé do colombiano, o árbitro ignorou as reclamações.
Por fim, aos 51 minutos, não teve jeito. Em cobrança de escanteio, Henrique puxou a camisa do atacante Lucas Pratto. Avisado pelo árbitro de vídeo, Julio Bascuñan assistiu às imagens no monitor e confirmou o pênalti. Na cobrança, Suárez isolou a bola e desperdiçou a chance de dar ao River a vitória no jogo de ida.
O ex-árbitro Paulo César de Oliveira, comentarista de arbitragem do canal SporTV, concordou com todas as decisões de Bascuñan. Já as emissoras argentinas TyC Sports e Fox Sports questionaram a não marcação de pênaltis nos lances envolvendo Dedé e Orejuela.
Com 0 a 0 no duelo de ida, o Cruzeiro precisa vencer o River na próxima terça-feira, às 19h15, no Mineirão, para avançar às quartas de final da Libertadores. O time classificado pegará o ganhador de Cerro Porteño x San Lorenzo.
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