O Cruzeiro soube sofrer na noite desta terça-feira, em Buenos Aires, no jogo de ida das oitavas de final da Copa Libertadores. O time celeste foi bastante pressionado, especialmente na primeira etapa, mas conseguiu segurar o placar de 0 a 0 com o River Plate, atual campeão da competição, em pleno Monumental de Nuñez, na Argentina. Aos 52' do segundo tempo, os donos da casa ainda desperdiçaram um pênalti - Suárez cobrou por cima do gol.
O time cruzeirense chegou a marcar na etapa final, mas teve o gol anulado. Marquinhos Gabriel recebeu lançamento de Lucas Romero, aos 2', e saiu livre na cara de Armani. O meia-atacante tocou na saída do goleiro e marcou o gol, mas Julio Bascuñan confirmou posição de impedimento com auxílio do VAR.
O time cruzeirense chegou a marcar na etapa final, mas teve o gol anulado. Marquinhos Gabriel recebeu lançamento de Lucas Romero, aos 2', e saiu livre na cara de Armani. O meia-atacante tocou na saída do goleiro e marcou o gol, mas Julio Bascuñan confirmou posição de impedimento com auxílio do VAR.
Com o empate sem gols na Argentina, o time celeste precisará de uma vitória simples na segunda partida para garantir classificação às quartas de final da Libertadores. Novo 0 a 0 leva a decisão para os pênaltis. Empates com gols classificam os argentinos.
A partida de volta será já na próxima semana. Brasileiros e argentinos se enfrentam na terça-feira, dia 30, às 19h15, no Mineirão. Antes disso, porém, o Cruzeiro tem compromisso pelo Campeonato Brasileiro, torneio em que ocupa a 16ª colocação, com 10 pontos. No sábado, a equipe celeste medirá forças com o Athletico-PR, às 19h, no Gigante da Pampulha.
O jogo
Conforme esperado, o Cruzeiro foi amassado no primeiro tempo de jogo. Dentro de casa, o River Plate pressionou o time de Mano Menezes e conseguiu assustar em pelo menos duas oportunidades. Aos 24’, os argentinos tiveram a melhor chance. Alvarez desviou cruzamento de cabeça, Fábio espalmou, e a bola sobrou para Nacho Fernández, que por pouco não marcou.
Apostando na solidez defensiva, a Raposa se segurava da forma que podia e buscava o erro do adversário para explorar a velocidade de Marquinhos Gabriel e Pedro Rocha. No entanto, especialmente pela inoperância do setor de meio-campo e os vários passes errados - foram 36 na primeira etapa -, o Cruzeiro não conseguiu aproveitar as poucas oportunidades que os Millonarios proporcionaram.
Outras estatísticas do primeiro tempo comprovaram a superioridade dos argentinos. O River registrou maior posse da bola (60% a 40%), finalizou oito vezes mais (10 a 2) e trocou mais do que o dobro de passes do que o Cruzeiro (256 a 123). O mapa de calor também mostrou um duelo de ataque versus defesa. Na volta do intervalo, para tentar corrigir os erros, Mano optou por substituir Robinho por Ariel Cabral.
Não que a alteração tenha sido decisiva, mas algo mudou para o Cruzeiro no início do segundo tempo. Logo aos 2’, Marquinhos Gabriel recebeu lançamento na medida de Lucas Romero, saiu na cara de Armani e só tocou na saída do goleiro. Com ajuda do VAR, porém, o árbitro Julio Bascuñan confirmou posição de impedimento que já havia sido apontada pelo auxiliar e anulou o gol celeste.
Fato é que o comportamento do Cruzeiro mudou em relação ao tempo inicial. Ainda que não tenha conseguido criar grandes chances de marcar, a equipe celeste conseguiu segurar a bola um pouco mais longe de sua área e mostrou mais mobilidade no meio-campo. Aos 16’, Mano trocou Thiago Neves por David e buscou dar mais profundidade ao time, principalmente pelo lado esquerdo de ataque.
Apesar da mudança de postura, o Cruzeiro não conseguiu furar a defensiva dos donos da casa, ainda que tenha tido boa oportunidade aos 43', com finalização de Egídio. A bola passou por cima do gol. Nove minutos depois, foi o River que teve tudo para pular na frente do marcador. Aos 51', Henrique puxou a camisa de Lucas Pratto e o árbitro, com auxílio do VAR, marcou pênalti. Na cobrança, aos 52, Suárez isolou por cima.
Mesmo sem conseguir marcar gols, a equipe celeste segurou o atual campeão da Libertadores e conquistou um empate na Argentina. No duelo de volta, na próxima semana, no Mineirão, o time de Mano Menezes poderá garantir vaga nas quartas de final com uma vitória simples.
Mesmo sem conseguir marcar gols, a equipe celeste segurou o atual campeão da Libertadores e conquistou um empate na Argentina. No duelo de volta, na próxima semana, no Mineirão, o time de Mano Menezes poderá garantir vaga nas quartas de final com uma vitória simples.
RIVER PLATE 0X0 CRUZEIRO
River Plate
Armani; Montiel, Martínez Quarta, Pinola (Rojas) e Angileri; Nacho Fernández, Enzo Pérez, Palacios e De La Cruz (Cristian Ferreira); Alvarez (Lucas Pratto) e Suárez. Técnico: Marcelo Gallardo
Cruzeiro
Fábio; Orejuela, Dedé, Leo e Egídio; Henrique, Lucas Romero (Jadson), Robinho (Ariel Cabral), Thiago Neves (David) e Marquinhos Gabriel; Pedro Rocha. Técnico: Mano Menezes
Cartões amarelos: Alvarez, Enzo Pérez e De La Cruz (River Plate); David e Leo (Cruzeiro)
Motivo: jogo de ida das oitavas de final da Copa Libertadores
Estádio: Monumental de Núñez, em Buenos Aires, na Argentina
Data e horário: 23 de julho de 2019 (terça-feira), às 19h15
Árbitro: Julio Bascuñan (CHI)
Assistentes: Christian Schelmann e Claudio Urrutia (CHI)
VAR: Piero Maza (CHI)