“O Fred é um grande jogador, nos ajuda bastante. Infelizmente não pôde estar aqui com a gente porque está com um problema. A gente perde, pois é um jogador de área, que a gente sabe que ali na frente, quando tem a oportunidade, ele mata, faz o gol. Mas temos nossas características também. O professor Mano sabe o que vai passar e a gente está preparado para isso”.
Por ter chegado ao Cruzeiro em abril, Pedro Rocha não participou da fase de grupos da Libertadores. Ele foi inscrito para as oitavas de final com a camisa 22, que era de Renato Kayzer, hoje na Chapecoense. O jogo contra o River, portanto, será a estreia do atacante na edição de 2019 do torneio.
“A expectativa está grande para a minha estreia na Libertadores com a camisa do Cruzeiro. Chegamos bem porque viemos de dois bons jogos contra o nosso maior rival, de uma classificação na Copa do Brasil. Acredito que isso dá um ânimo a mais para a nossa equipe, de chegar aqui na Argentina e fazer um bom jogo contra o River”.
Pedro Rocha tem em seu currículo o título de 2017 da Copa Libertadores, pelo Grêmio. Ele fez parte do elenco tricolor somente até as oitavas de final, já que foi vendido ao Spartak Moscou-RUS por 12 milhões (R$ 45 milhões), em 31 de agosto. O então camisa 9 gremista conseguiu bons números na disputa: oito jogos e quatro gols.
No Cruzeiro, Rocha tentará colocar sua experiência na Libertadores diante do River, que é justamente o atual campeão continental (ganhou a decisão de 2018 diante do arquirrival Boca Juniors). “Temos que estar muito bem concentrados para que aqui, dentro da casa do River, a gente possa fazer um grande jogo e sair com um bom resultado”, afirmou.
“É como eu falei, o River é um grande time da Argentina, que sabe jogar esse tipo de competição. Eles têm muita experiência nisso, já foram campeões da Libertadores muitas vezes. Precisamos tirar proveito em algumas situações que a gente acredita que pode para vencer o jogo. Nosso time vem muito bem também, numa crescente boa. Sabemos que pode ser um grande jogo”, acrescentou o atacante.
Na opinião de Pedro Rocha, a equipe precisa explorar a velocidade para conseguir se livrar de uma possível marcação forte dos argentinos. “Vamos jogar como sempre jogamos, com fizemos nestes últimos jogos, com as características que temos fora de casa. Nos primeiros minutos a gente acaba estudando os adversários, vendo como vai ser o estilo de jogo. Mas não vamos ficar só atrás. Quando tivermos a bola no pé, vamos jogar e fazer nosso jogo usando nossa característica, que é de velocidade”.
Cruzeiro e River Plate se enfrentarão pela 15ª vez na história. O clube celeste tem vantagem no retrospecto, com dez vitórias e quatro derrotas. Em mata-matas, os mineiros ganharam as decisões da Copa Libertadores de 1976, da Supercopa de 1991 e da Recopa Sul-Americana de 1998, além das quartas de final da Supercopa de 1992 e da Copa Mercosul de 1998. Os Millonarios triunfaram nas quartas de final da Libertadores de 2015.
