Contra o Bahia, alguns jogadores atuaram pela primeira vez em 2019, casos do zagueiro Cacá e do volante Éderson. Já o lateral-direito Weverton e o meia Maurício, recém-promovidos do sub-20, fizeram a segunda partida no time principal.
Apesar de o time não ter aproveitado a superioridade numérica no segundo tempo na Arena Fonte Nova, Mano ficou satisfeito com a postura dos reservas em campo. O treinador disse que os jogadores precisam de um entrosamento maior. Pensando nisso, o comandante celeste pensa em repetir a escalação no Brasileiro, quando for preciso priorizar a Copa do Brasil e Libertadores, dando descanso aos titulares.
“O Cruzeiro precisa que eles sejam o futuro próximo, exatamente por jogos como esses que vão dando condição aos jogadores para que a gente possa confiar mais, para que eles se sintam mais confiantes. Temos muita confiança nessa geração que chegou com a gente, que colocamos no grupo principal. Alguns deles talentosos. Jogadores que agora precisam amadurecer, evoluir e se afirmar em jogos como esse, para que a gente possa utilizá-los mais vezes, se nós continuarmos nas competições. Três competições para um grupo reduzido igual ao nosso vai exigir mais vezes que se faça isso. Só que o risco que foi hoje é um risco grande demais trocar 11 jogadores. Mas foi necessário fazer isso nesse momento e talvez possamos dar entrosamento a esse time para que seja utilizado mais vezes”, afirmou.
Dos titulares escolhidos pelo técnico Mano Menezes no último sábado, o mais novo foi Maurício, que completou 18 anos em 22 de junho. Outros com idade sub-20 são o zagueiro Cacá (20), o lateral-direito Weverton (20) e o volante Éderson (20). Em contrapartida, o mais experiente era Ariel Cabral, com 31 anos. O argentino foi liberado para atuar após se recuperar de um trauma no nariz. Dos titulares em Salvador, ele deve ser o único a entrar em campo na Argentina, às 19h15 de terça-feira, para enfrentar o River Plate, pelas oitavas de final da Libertadores.
“Trouxe Ariel porque saiu no primeiro tempo contra o Botafogo. Não tivemos condição de colocar ele em campo na quarta-feira. Então ia ficar muito tempo sem jogar. Um jogador como o Ariel vai perdendo esse condicionamento, esse ritmo. A ideia era até tirá-lo até os 70 minutos mais ou menos, mas o jogo ficou de um jeito que um jogador experiente como ele era importante para fazer a finalização do jogo. Então eu levei (o Ariel) exatamente para levarmos pelo menos esse ponto daqui”, disse.
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