“O Mano foi feliz após o jogo, no vestiário, contra o Botafogo. Ele falou que lá vai ser um jogo ‘pica’ mesmo, desculpe o palavreado, vai ser um jogo foda mesmo, que o que deveríamos fazer era descansar, ficar com a família, tocou nessa situação, de quem a gente ama, porque vai exigir muito de a gente no jogo”, disse o camisa 6, nesta terça-feira, em entrevista coletiva na Toca da Raposa II.
Egídio ressaltou que a equipe precisa manter o nível de concentração do primeiro jogo das quartas de final para avançar à semifinal. Além disso, o titular da lateral esquerda valorizou a experiência do time celeste. Dos prováveis 11 iniciais no clássico, somente três (Lucas Romero, Marquinhos Gabriel e Pedro Rocha) tem menos que 30 anos.
“Temos um time muito experiente, maduro. O Cruzeiro está acostumado com jogos grandes, com pressão, time grande sempre vai ter pressão. Todos nós estamos preparados para essa decisão. Construímos nos primeiros 90 minutos uma vantagem muito significativa, muito boa. Sabemos que vai ser um jogo muito difícil. O que o Cruzeiro sabe fazer é respeitar sempre os adversários, vamos preparados, focados para fazer um grande jogo. Pode ter certeza, se a gente fizer um grande jogo nesses últimos 90 minutos, assim como fizemos nos primeiros 90, certamente vamos conseguir nosso objetivo que é a classificação. Mas sempre mantemos, também, os pés no chão. Temos uma vantagem boa, mas não é nada garantido. Temos que fazer um grande jogo para conquistar nossa classificação”, finalizou Egídio.
Com a vantagem de 3 a 0, o Cruzeiro se classifica à semifinal da Copa do Brasil mesmo se perder o duelo de volta por dois gols de diferença. O Atlético, por sua vez, tem de ganhar por quatro gols para se classificar. Um eventual triunfo alvinegro por três tentos de vantagem levará a decisão aos pênaltis. O vencedor do duelo enfrenta Internacional ou Palmeiras na semifinal.