Entre várias críticas, os cruzeirenses chamaram os conselheiros de “omissos” e cobraram transparência da diretoria, investigada pela Polícia Federal e pelo Ministério Público por suspeitas de crimes de lavagem de dinheiro, falsificação de documentos e falsidade ideológica, além de possíveis quebras de regra da Fifa, da Confederação Brasileira de Futebol e do Governo Federal.
Antes da chegada dos membros da organizada, algumas pessoas faziam “boca de urna” para a chapa Força Azul, apoiada pelo presidente Wagner Pires de Sá. Inclusive, houve quem afirmasse que a coligação próxima à atual gestão ganharia a eleição com o triplo de votos da chapa concorrente, denominada Transparência.
Assim que o grupo da Máfia Azul apareceu na esquina da Rua dos Guajajaras, os apoiadores da Força Azul saíram repentinamente. Os torcedores logo cantaram: “Olha que fiasco, Conselho omisso se vendendo por churrasco!”. “Não é mole não, estamos cansados desse bando de ladrão!”. “Conselho pipoqueiro, sai do meu Cruzeiro”. O grupo também exibiu cartazes pedindo a saída de conselheiros remunerados e a reforma do estatuto do clube.
Houve um princípio de confusão quando um torcedor tocou um gradil na porta do parque esportivo e insultou um dos líderes da organizada. Depois do empurra-empurra, a Máfia Azul deixou o local.
Em seguida, foi possível visualizar discussões “acaloradas” entre simpatizantes das chapas Força Azul e Transparência. Apesar do clima quente, policiais militares que patrulhavam a área não precisaram intervir na situação.
Respaldada por Wagner Pires de Sá, a chapa Força Azul, vencedora da eleição*, conta com os titulares Nagib Geraldo Simões, Paulo César Pedrosa e Wander Gonçalves Santos, além dos suplentes Tarcísio Dionísio Vítor, João Luiz Silva e Afrânio Greco.
Já os membros da chapa Transparência, derrotada por 191 votos a 150, eram os titulares Aristóteles de Paula Lorêdo, Giovanni Baroni e Robert de Freitas, e os suplentes Carlos Ferreira Rocha, Ricardo Moreira de Souza e Robson Lucas da Silva.
. Em seguida, foi possível visualizar discussões “acaloradas” entre simpatizantes das chapas Força Azul e Transparência.
Chapas
Respaldada por Wagner Pires de Sá, a chapa Força Azul, vencedora da eleição*, conta com os titulares Nagib Geraldo Simões, Paulo César Pedrosa e Wander Gonçalves Santos, além dos suplentes Tarcísio Dionísio Vítor, João Luiz Silva e Afrânio Greco.
Já os membros da chapa Transparência, derrotada por 191 votos a 150, eram os titulares Aristóteles de Paula Lorêdo, Giovanni Baroni e Robert de Freitas, e os suplentes Carlos Ferreira Rocha, Ricardo Moreira de Souza e Robson Lucas da Silva.
A reestruturação do Conselho Fiscal do Cruzeiro se deve à renúncia de todos os membros efetivos e suplentes, sob a alegação de falta de transparência na gestão do presidente Wagner Pires de Sá.
Em 8 de maio, os efetivos Celso Luiz Chimbida, Geraldo Luiz Brinat e Ubirajara Pires Glória apresentaram pedido formal de desligamento em função da limitação de dados fiscais repassados pela diretoria administrativa do Cruzeiro.
Uma normativa criada pela atual gestão criou impedimentos para que o Conselho Fiscal recebesse, por exemplo, informações sobre salários de dirigentes, jogadores e comissões.
Uma normativa criada pela atual gestão criou impedimentos para que o Conselho Fiscal recebesse, por exemplo, informações sobre salários de dirigentes, jogadores e comissões.
Já em 28 de maio, os suplentes Valter Batista e Daniel Faria, que assumiriam como efetivos após as renúncias de Celso Luiz Chimbida, Geraldo Luiz Brinat e Ubirajara Pires Glória, também oficializaram suas saídas em carta encaminhada ao Conselho Deliberativo.
O grupo vencedor da eleição do Conselho Fiscal terá a missão de analisar as contas da atual administração do Cruzeiro, que aumentou a dívida geral do clube de R$ 384 milhões, em 2017, para R$ 520 milhões, no exercício de 2018.
* Atualizada às 22h50
* Atualizada às 22h50