No último sábado, Zezé Perrella, pediu o afastamento de Wagner Pires de Sá e de outros dirigentes até o fim dos trabalhos da comissão de sindicância que averigua os escândalos no Cruzeiro. O clube, por sua vez, classificou a solicitação do ex-senador da República como “irresponsável” e movida por “interesses políticos”.
A diretoria do Cruzeiro é investigada pela Polícia Civil de Minas Gerais por suspeitas de crimes de lavagem de dinheiro, falsificação de documentos e falsidade ideológica, além de possíveis quebras de regra da Fifa, da Confederação Brasileira de Futebol e do Governo Federal. Os escândalos no clube vieram à tona após matéria exibida no programa Fantástico, da TV Globo, em 26 de maio.
A diretoria do Cruzeiro é investigada pela Polícia Civil de Minas Gerais por suspeitas de crimes de lavagem de dinheiro, falsificação de documentos e falsidade ideológica, além de possíveis quebras de regra da Fifa, da Confederação Brasileira de Futebol e do Governo Federal. Os escândalos no clube vieram à tona após matéria exibida no programa Fantástico, da TV Globo, em 26 de maio.
À época, foram divulgadas irregularidades em transações e valores superfaturados pagos a empresas prestadoras de serviço. A PCMG já havia ouvido 15 pessoas que mantinham alguma relação com o clube, entre elas funcionários, ex-empregados, dirigentes e agentes esportivos.
Operação Escobar
Nessa terça-feira, Wagner Pires de Sá prestou depoimento na sede da Polícia Federal, no Bairro Gutierrez, Região Oeste de Belo Horizonte. Ele foi intimado pela corporação como testemunha para dar esclarecimentos sobre a Operação Escobar, que investiga vazamentos de documentos sigilosos da PF. Não está descartada a possibilidade de o dirigente cruzeirense se tornar um dos alvos desse inquérito, já que membros da cúpula celeste são suspeitos de cometer crimes de lavagem de dinheiro, falsificação de documentos e falsidade ideológica.
Ofício de solicitação de reunião extraordinária no Conselho Deliberativo - Foto: Reprodução
.