Diferentemente de outras entrevistas concedidas após derrotas do Cruzeiro, nesta quarta-feira o técnico Mano Menezes mostrou resignação. Ele afirmou, na primeira resposta depois do revés por 2 a 1 sofrido para o Fortaleza, no Castelão, que não tem 'muita explicação' para dar. O time celeste deixou o campo pela nona vez sem um resultado positivo e poderá terminar a primeira etapa do Brasileiro, antes da Copa América, na zona de rebaixamento.
“Tivemos uma caída brusca acentuada e tem sido difícil a retomada. Melhoramos em três, quatro jogos. Hoje, naturalmente, seria difícil, porque é difícil jogar aqui contra o Fortaleza, mas tornamos as coisas mais difíceis. Vamos encerrando a primeira etapa do Brasileiro com muita dificuldade. Temos que trabalhar na parada, pensar muito naquilo que temos que fazer, reformular algumas coisas. Porque uma fase como essa não é mais uma fase, são coisas marcantes que temos que pensar lá para frente”, complementou o treinador.
Ainda durante a entrevista coletiva, Mano Menezes evitou colocar culpa em um só jogador. Nesta quarta-feira, ele não teve Egídio, Edilson, Rodriguinho, Lucas Silva e Fred, todos entregues ao departamento médico do Cruzeiro. Além disso, Orejuela ainda se recupera de cirurgia no joelho esquerdo.
“Eu penso que quando a gente perde, sempre é possível escolher outros. Já iniciamos com A, B ou C e as dificuldades seguiram. O problema não é A, B ou C. Eu não vejo que é esse problema. Com 10 contra 11, foi o Cruzeiro que pressionou. Já temos dificuldades bastante, não precisamos inventar outras”, analisou Mano Menezes.
Depois do duelo no Ceará, o Cruzeiro só voltará a entrar em campo em julho. As competições serão paralisadas até 7 de julho para a disputa da Copa América no Brasil. Na semana do dia 10/07, o time celeste tem o primeiro compromisso das quartas de final da Copa do Brasil, diante do Atlético, no Mineirão. A próxima partida pelo Brasileirão está marcada para 14/07, contra o Botafogo, também no Gigante da Pampulha.