O escrivão da Polícia Federal e membro do Conselho Deliberativo do Cruzeiro, Marcio Antonio Camillozzi Marra, foi preso na manhã desta quarta-feira, em Belo Horizonte. Marra e outro servidor são suspeitos de retirar documentos sigilosos do sistema da PF e foram detidos pela própria corporação. A informação foi publicada inicialmente pelo portal G1.
Marcio Antonio Camillozzi Marra é um dos conselheiros do Cruzeiro escolhidos por Zezé Perrella, presidente do Conselho Deliberativo celeste, para exercer as funções de fiscalização no clube.
Entre os detidos na manhã desta quarta pela Polícia Federal, está o advogado Ildeu da Cunha Pereira, também conselheiro do Cruzeiro. Ildeu foi superintendente jurídico do clube celeste na gestão do presidente Zezé Perrella.
Carlos Alberto Arges Júnior, advogado de Itair Machado, vice de futebol da Raposa, também foi preso na mesma operação policial. Arges representou Itair em um processo contra Bruno Vicintin, ex-dirigente celeste.
A operação que resultou na prisão do conselheiro do Cruzeiro foi batizada de 'Escobar'. Trata-se de um desdobramento da Operação Capitu, em que a Polícia Federal prendeu pessoas envolvidas em um suposto esquema de corrupção no Ministério da Agricultura durante o governo da presidente Dilma Rousseff (PT).
Documentos que teriam sido vazados por Marcio Antônio Camilozzi Marra e outro servidor da PF foram encontrados na casa de Andrea Neves, irmã do deputado federal Aécio Neves (PSDB), em dezembro de 2018.
Entre os detidos na manhã desta quarta pela Polícia Federal, está o advogado Ildeu da Cunha Pereira, também conselheiro do Cruzeiro. Ildeu foi superintendente jurídico do clube celeste na gestão do presidente Zezé Perrella.
Carlos Alberto Arges Júnior, advogado de Itair Machado, vice de futebol da Raposa, também foi preso na mesma operação policial. Arges representou Itair em um processo contra Bruno Vicintin, ex-dirigente celeste.
A operação da Polícia Federal
A operação que resultou na prisão do conselheiro do Cruzeiro foi batizada de 'Escobar'. Trata-se de um desdobramento da Operação Capitu, em que a Polícia Federal prendeu pessoas envolvidas em um suposto esquema de corrupção no Ministério da Agricultura durante o governo da presidente Dilma Rousseff (PT).
Documentos que teriam sido vazados por Marcio Antônio Camilozzi Marra e outro servidor da PF foram encontrados na casa de Andrea Neves, irmã do deputado federal Aécio Neves (PSDB), em dezembro de 2018.
Sindicância no Cruzeiro
O policial federal Marcio Antônio Camilozzi Marra, preso nesta quarta, compõe a equipe de conselheiros do Cruzeiro nomeados por Perrella para investigar possíveis irregluaridades praticadas pela diretoria celeste. Além de Marra, foram escolhidos também Walter Cardinalli e Jarbas Matias dos Reis. O prazo para que a comissão de sindicância conclua os trabalhos é de 30 dias.
A previsão é que a sindicância seja iniciada nesta quinta-feira, quando os conselheiros devem receber os documentos solicitados ao presidente do Cruzeiro, Wagner Pires de Sá. Esses documentos são os mesmos que a diretoria se recusou a entregar ao Conselho Fiscal. Justamente pela falta de transparência, todos os membros do núcleo fiscalizador renunciaram no último mês.
Com a prisão de Marra, Zezé Perrella possivelmente terá que escolher outro conselheiro para compor a comissão de sindicância. O presidente do Conselho Deliberativo do Cruzeiro ainda não se pronunciou sobre o assunto.
A crise celeste
A Polícia Civil investiga a diretoria do Cruzeiro por indícios de falsificação de documentos, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro. O inquérito apura, além da prática de crimes, denúncias que indicam quebra de regras da Fifa e da CBF.
O Superesportes vem acompanhando de perto e noticiando todos os desdobramentos do caso. As principais suspeitas da Polícia Civil recaem sobre membros do departamento de futebol do Cruzeiro.
Diante da crise, o presidente Wagner Pires de Sá se reuniu com Perrella e outros membros do Conselho Deliberativo e decidiu afastar Itair Machado, vice de futebol.
Porém, o presidente recuou e, em vez de afastar Itair, optou por mudar as nomenclaturas dos vice-presidentes não estatutários, casos dos vices financeiro e jurídico. Ou seja, Itair seguirá como vice de futebol no organograma do Cruzeiro. Além da alteração nos nomes dos cargos, os salários serão ajustados para ficarem condizentes com as respectivas funções.
O Superesportes vem acompanhando de perto e noticiando todos os desdobramentos do caso. As principais suspeitas da Polícia Civil recaem sobre membros do departamento de futebol do Cruzeiro.
Diante da crise, o presidente Wagner Pires de Sá se reuniu com Perrella e outros membros do Conselho Deliberativo e decidiu afastar Itair Machado, vice de futebol.
Porém, o presidente recuou e, em vez de afastar Itair, optou por mudar as nomenclaturas dos vice-presidentes não estatutários, casos dos vices financeiro e jurídico. Ou seja, Itair seguirá como vice de futebol no organograma do Cruzeiro. Além da alteração nos nomes dos cargos, os salários serão ajustados para ficarem condizentes com as respectivas funções.