“Nosso trabalho começa na quinta-feira, quando termina o prazo de cinco dias para a diretoria enviar todos os documentos solicitados. A gente só pode começar, de fato, o trabalho, quando começarmos a receber esses documentos”, ressaltou Cardinalli Junior.
Vários dos documentos solicitados são os mesmos que a diretoria capitaneada por Wagner Pires de Sá se recusou a entregar ao Conselho Fiscal. Justamente pela falta de transparência, todos os membros do núcleo fiscalizador renunciaram no último mês.
Além da comissão de sindicância, a diretoria do Cruzeiro é investigada pela Polícia Civil por indícios de falsificação de documentos, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro. O inquérito apura denúncias que indicam quebra de regras da Fifa, da CBF e do Governo Federal.
Paralelamente, o grupo pró-transparência voltou a pedir o afastamento do presidente Wagner Pires de Sá, do vice de futebol, Itair Machado, e do diretor-geral, Sérgio Nonato, em ofício protocolado na última sexta-feira. Eles alegam que existem “fortes indícios de posturas em desconformidade com as normas do Cruzeiro”. Para o pedido de afastamento, eles se baseiam no Artigo 30, inciso III, do Estatuto do clube.
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