Torcedores do Cruzeiro iniciaram mobilização nas redes sociais por um protesto contra os dirigentes do clube na Sede Administrativa do Barro Preto, nesta segunda-feira, às 17h. A iniciativa acontece menos de 24 horas depois de o Fantástico, da TV Globo, noticiar que vários membros da gestão do presidente Wagner Pires de Sá são alvos de investigação da Polícia Civil por suspeitas de falsificação de documentos, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro.
Vale lembrar que a reportagem apontou que duas torcidas organizadas do Cruzeiro, a Máfia Azul e a China Azul, receberam dinheiro do clube no decorrer de 2018. As duas, inclusive, têm contrato assinado até dezembro de 2020. A explicação é de que a administração de Wagner Pires de Sá investiu em "ações de marketing e publicidade".
Vale lembrar que a reportagem apontou que duas torcidas organizadas do Cruzeiro, a Máfia Azul e a China Azul, receberam dinheiro do clube no decorrer de 2018. As duas, inclusive, têm contrato assinado até dezembro de 2020. A explicação é de que a administração de Wagner Pires de Sá investiu em "ações de marketing e publicidade".
Nesta segunda-feira, também no Twitter, um conselheiro do Cruzeiro se mostrou revoltado com as denúncias feitas pela TV Globo. “A reportagem do Fantástico mostra o inferno que virou conviver dentro do Clube. Amizades rompidas, gente séria sendo relegada e uma esbórnia financeira”, desabafou Anísio Ciscotto.
Ainda nesse domingo, logo depois da exibição da reportagem investigativa, o Cruzeiro entrou para os temas mais comentados do Twitter em todo o mundo. O termo “mensalão cabuloso” chegou a ser o sexto mais citado na rede social entre brasileiros. Na reportagem da TV Globo, a repórter Gabriela Moreira e o repórter Rodrigo Capelo apontaram que conselheiros do Cruzeiro recebem salário e têm contratos com o clube. Além disso, a administração do presidente Wagner Pires de Sá teria proporcionado inúmeros benefícios a esses associados.
A reportagem exibida pelo Fantástico na noite deste domingo revelou que a Polícia Civil investiga a diretoria do Cruzeiro por indícios de falsificação de documentos, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro. O inquérito apura denúncias que indicam quebra de regras da Fifa, da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e do Governo Federal.
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