Para tentar melhorar o rendimento do time, Mano escalou uma equipe mais ofensiva. Ele entrou em campo com Henrique na contenção e quatro meias: Robinho, Thiago Neves, Rodriguinho e Marquinhos Gabriel. Apesar dos muitos homens de criação, a Raposa teve poucas situações de gol.
“A mudança do sistema é de minha responsabilidade. E é uma coisa que a gente tinha que passar para ver que certas coisas não funcionam. Certas coisas nos dão garantia de três anos e esses três anos valem mais do que outras coisas. Tínhamos que passar pelo que passamos hoje, futebol não adianta falar, tem que ser visto dentro de campo, ser sentido pelo jogadores.
“Estamos passando por um momento difícil, momento que temos que encontrar as soluções, e a responsabilidade é minha. Os jogadores têm qualidade, e e eu tenho que devolver isso em um jogo mais confiável, que sempre tivemos e que agora não estamos tendo”, acrescentou Mano, que viu o time embolar pelo meio. “Na minha visão, a equipe embolou muito no primeiro tempo, muita gente à frente do Fred e fechamos muitos os nossos espaços para fazer as jogadas de qualidade, que fizemos no segundo tempo”.
O treinador resumiu o problema do Cruzeiro ao campo, sendo tático e técnico. “Se conversa resolvesse, era muito fácil. Não há problema de diálogo, é problema técnico e tático. Não adianta reunião, sempre se faz reunião, faz pacto que não vai perder. Mas todos fazem. As soluções não são encontradas no pacto, mas dentro de campo", disse o treinador.
Com a derrota, o Cruzeiro estacionou nos seis pontos em seis jogos, na 16ª posição da Série A. O momento ruim aumenta a pressão sobre o técnico Mano Menezes, os jogadores e a diretoria.