“Eu vejo como resultado bom. Óbvio que a vitória seria melhor, quase conseguimos, mas ao meu ver, pela produção das equipes, não seria justo. O Cruzeiro teve uma ou duas bolas durante os 90 minutos. Mesmo para mim, que sou acusado de gostar do jogo assim, é pouco. Tivemos dificuldades de segurar a bola, de saída, dificuldade de aproveitar o espaço que sobrou. Defendemos muito bem, mas é lógico que precisamos mais. Em termos de resultado foi bom, em termos de produção, precisamos de mais. É Copa do Brasil, é uma competição que nos abre a possibilidade de levar para o nosso estádio, ambiente favorável, momento mais favorável”, disse.

O Cruzeiro, de fato, tem vivido grande oscilação na temporada. Nos últimos seis compromissos, o clube celeste só conseguiu vencer dois: contra Ceará (1 a 0) e Goiás (2 a 1), ambos pelo Campeonato Brasileiro. O time foi derrotado por Flamengo (3 a 1) e Internacional (3 a 1), também pela Série A, e pelo Emelec (2 a 1), em compromisso pela fase de grupos da Copa Libertadores. 

"Não está bom, não estamos satisfeitos, mas precisamos passar por momentos assim. Futebol não é só questão de dinheiro, quanto você coloca, não é assim tão objetivo. Já fizemos jogos melhores, futebol melhor, mas estamos atravessando esse momento e precisamos enfrentar isso", complementou.

A primeira chance que o Cruzeiro terá para se recuperar será, novamente, contra o Fluminense, desta vez pelo Brasileirão. Mineiros e cariocas se enfrentam pela 5ª rodada do torneio nacional neste sábado, às 18h, no Maracanã. Mano Menezes poderá ter o retorno do meia-atacante Marquinhos Gabriel, que recuperou condicionamento físico.

Já pela Copa do Brasil, o jogo de volta contra os cariocas será em dia 5 de junho (quarta-feira), às 19h15, no Mineirão. A equipe que vencer avança às quartas de final. Empate por qualquer placar - já que o número de gols fora de casa não é critério de desempate – leva a decisão para os pênaltis.