“É muito subjetivo. É claro que sempre se tem uma avaliação interna, você acha uns mais difíceis, você quer... Mas a Libertadores tem vários aspectos de dificuldade que são fora da qualificação do adversário. Tem a altitude, temos jogos em locais mais ríspidos em ambiente de jogo. É mais difícil do que tudo justamente por isso. Então não gosto de antecipar. Eu sempre digo: amanhã vai nos tocar um adversário e vai ser o adversário que temos que nos preparar para enfrentar. Não gosto muito de antecipar”, disse.
Dono da segunda melhor campanha na fase de grupos da Libertadores, o Cruzeiro terá a vantagem de decidir todos os jogos, até a semifinal, em seus domínios. A única exceção será caso a equipe celeste tenha pela frente o Palmeiras – dono da melhor campanha –, adversário possível nas quartas e semifinal. Em 2019, a decisão do torneio será em jogo único marcado para 23 de novembro, no Estádio Nacional, em Santiago, no Chile.
Ao todo, são 16 equipes classificadas para as oitavas de final, de cinco países. No pote 1 estão Palmeiras, Cruzeiro, Internacional, Cerro Porteño, Libertad, Boca Juniors, Flamengo e Olimpia. Já no pote 2 estão Nacional, River Plate, LDU, Grêmio, San Lorenzo, Athletico Paranaense, Godoy Cruz e Emelec.
Dessas, 11 já foram campeãs da Libertadores. O Brasil é o país com mais representantes: cinco. Em seguida vêm Argentina (4), Paraguai (3), Equador (2) e Uruguai (1). Cinco campeões da Libertadores são possíveis rivais do Cruzeiro nas oitavas de final: River Plate (3 vezes campeão), Nacional do Uruguai (3), Grêmio (3), San Lorenzo (1), LDU do Equador (1).
Os jogos de ida das oitavas de final estão previstos 23 e 25 de julho. Os de volta serão em 30 de julho e 1º de agosto. O intervalo se deve à realização da Copa América no Brasil, entre 14 de junho e 7 de julho.