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Contra Inter, Cruzeiro tenta conciliar terceira vitória no Brasileiro e resgate do bom futebol

Diante de Ceará e Goiás, time venceu no Mineirão, mas sem brilhar

postado em 11/05/2019 06:00

<i>(Foto: Vinnicius Silva/Cruzeiro)</i>
Derrotado na quarta-feira pelo Emelec-EQU, na Copa Libertadores, e vindo de jogos não mais que medianos contra os modestos Ceará e Goiás, pelo Campeonato Brasileiro, o Cruzeiro precisa reencontrar o bom futebol. Para reafirmar que é mesmo capaz de brigar por títulos, nada melhor que vencer um adversário que também tem grandes aspirações na temporada, caso do Internacional, adversário deste domingo, às 16h, em Porto Alegre, pela quarta rodada do Nacional.

As equipes têm grande tradição. Juntas, têm sete brasileiros e sete Copas do Brasil, além de quatro Libertadores. E já protagonizaram embates que entraram para a história, como a final do Brasieiro de 1975, vencida pelos colorados por 1 a 0, no Beira-Rio. Em 1976, os celestes deram o troco, fazendo 5 a 4, no Mineirão, e arrancando para a conquista da primeira Libertadores, naquele que é considerado um dos maiores jogos entre clubes brasileiros de todos os tempos. Em 1987, os rivais voltaram a se enfrentar valendo vaga na decisão do Brasileiro, com os gaúchos levando a melhor. Treze anos depois, os mineiros venceram por 3 a 2 e eliminaram o rival nas quartas de final da Copa João Havelange, o Brasileiro de 2000.

Agora, os dois chegam ao confronto tentando se firmar com postulantes ao título. E para isso a vitória é fundamental, principalmente para o Cruzeiro, que pode conseguir a primeira fora de casa, depois de estrear perdendo para o Flamengo por 3 a 1, no Maracanã.

“O Internacional, a meu ver, é uma das equipes que têm produzido bem em termos de futebol, e sabemos que será um jogo duríssimo em Porto Alegre. Mas temos condições de ir lá e fazer uma grande exibição, conquistar os três pontos”, diz o técnico Mano Menezes, nascido em Passo do Sobrado (RS) há 56 anos e que conhece bem o futebol gaúcho.

Já o lateral-esquerdo Egídio é carioca, mas também sabe o que o Cruzeiro vai encontrar neste domingo, seja por ter jogado no Juventude em 2008, seja por ter enfrentado equipes do Rio Grande do Sul inúmeras vezes ao longo da carreira. Por isso, não vê favorito. “O Inter é forte, começou bem a temporada e é considerado um dos times que vão brigar por títulos em 2019. Então, é jogo de times grandes, que vão lutar pela vitória o tempo todo”, diz.

Bicampeão brasileiro pelo próprio Cruzeiro, ele destaca a importância de sair vencedor em jogos como este, mesmo sendo fora de casa. “Temos de jogar de igual para igual. Lembro que em 2013 e 2014 a gente saía e vencia. Isso foi nosso diferencial, além de conquistar em casa, conquistava pontos fora. No Brasileiro é importante estar sempre somando. Se não der para vencer, o importante é não perder”, argumenta.

De volta

Para conquistar a vitória, Mano Menezes terá a volta de jogadores importantes. O zagueiro Dedé e o atacante Fred, por exemplo, não enfrentaram o Emelec-EQU por precaução. Já o meia-atacante Pedro Rocha não podia atuar no torneio continental por ter sido contratado quando as inscrições já estavam fechadas, mas tem todas as condições de jogar pelo Brasileiro.

A dúvida é se algum dos que estiveram em campo na quarta-feira ficarão de fora diante do Internacional, pois quarta-feira a Raposa estreia na Copa do Brasil visitando o Fluminense. Tudo será decidido com calma e levando em conta os parâmetros disponíveis no clube.

“Nós, jogadores, vamos sempre querer jogar. Mas há o monitoramento e a comissão vai decidir o que é melhor. O importante é que o que estiver em campo, independentemente de quem for escalado, será o melhor para o Cruzeiro”, afirma Egídio, que ressalta a importância de estar sempre entre os primeiros para poder brigar pelo título na reta final.

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