“Foi um jogo duro no sentido da dificuldade de construir a vitória, mas a gente imaginava o jogo assim, não só pelo adversário, mas pelo nosso momento. Quando você passa 22 jogos invictos, como ficamos, e perde, cria-se um sentimento de frustração para os próximos jogos, especialmente para o jogo seguinte. A jogada não se constrói com naturalidade. A tomada de decisão, na minha opinião, foi errada em alguns momentos no primeiro tempo. Demos contra-ataque, como no lance do pênalti. Voltamos um pouco mais lúcidos no segundo tempo (…) O jogo sempre foi difícil, então vamos valorizar bem. Tem que saber valorizar. E o Fábio honrou o dia do trabalho”, disse.
Ainda sobre a atuação do goleiro, Mano disse que evita individualizar as análises, mas reforçou a importância de Fábio para o Cruzeiro. “Felizmente, a tônica do Fábio é fazer grandes defesas. Fábio é sempre fator positivo no pós-jogo. Isso que faz diferença para a gente, nos momentos difíceis, sempre Fábio está lá para ajudar a equipe. A gente sempre valoriza como um todo, não individualiza, nem para crítica nem para a parte positiva”, disse.
Além das defesas de Fábio, o Cruzeiro contou com um gol de Thiago Neves para derrotar o Ceará no Mineirão. Foi o primeiro do meio-campista nesta temporada. Apesar dos dois destaques individuais, o time celeste não teve bom desempenho e por pouco não deixou a primeira vitória da temporada escapar nos minutos finais da partida.
O próximo compromisso do Cruzeiro pela Série A é no domingo, dia 5 de maio, às 16h, no Mineirão. Antes do terceiro jogo pelo torneio nacional, contra o Internacional, em 12 de maio, o clube celeste terá duelo válido pela Copa Libertadores. Na quarta-feira, dia 8, a Raposa medirá forças com o Emelec, às 19h15, no Gigante da Pampulha, pela última rodada do Grupo B.
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