No documento estão registradas pendências com os bancos BMG, Santander, Mercantil do Brasil e Caixa Econômica Federal, e com o fundo de investimento em direitos creditórios Polo Clubes, que antecipa receitas às entidades desportivas e, posteriormente, recebe o dinheiro diretamente da TV Globo.
De acordo com o balanço financeiro, a gestão do presidente Wagner Pires de Sá contraiu apenas um empréstimo bancário junto ao BMG, com taxa de juros mensal de 1,39%. O valor a ser pago no fim de 2018 era de R$ 33.669.155,00. A diretoria também antecipou R$ 42.943.885,00 em receitas de televisão, com taxa de 1,57% ao mês.
“Tivemos que buscar empréstimos para pagar salários atrasados, direitos de imagens atrasados, impostos atrasados, fornecedores atrasados, clubes, etc. Isso gera um custo financeiro grande e compõe a dívida. É bom esclarecer também o que pagamos de dívidas da gestão anterior aqui”, disse o diretor financeiro Flávio Pena em entrevista à Rádio Itatiaia.
O clube ainda conseguiu diminuir em 38% um passivo no Banco Mercantil do Brasil: de R$ 20.761.172,00, em 2017, para R$ 12.882.699,00. A tarifa mensal é maior: 2,67%.
Nas notas explicativas da administração, o Cruzeiro menciona a aprovação do Conselho Deliberativo de um empréstimo de R$ 300 milhões com uma ‘instituição do exterior”. Os dirigentes acreditam que esse dinheiro servirá para saldar dívidas emergenciais e terá juros menos onerosos para o clube (0,68% ao mês).
Empréstimos do Cruzeiro
Até 31 de dezembro de 2017
Banco do Brasil: R$ 33.544,00
Banco Santander: R$ 3.176.699,00
Banco Mercantil do Brasil: R$ 20.761.172,00
Caixa Econômica Federal: R$ 4.481,00
Supermercados BH: R$ 10.014.035,00
Total: R$ 33.989.931,00
Total: R$ 33.989.931,00
Até 31 de dezembro de 2018
Banco BMG: R$ 33.669.155,00
Banco Santander: R$ 3.000.000,00
Banco Mercantil do Brasil: R$ 12.882.699,00
Polo Clubes - fundo de investimentos em direitos creditórios: R$ 42.943.885,00
. Total: R$ 92.495.739,00