Pela segunda vez na história, a Adidas será fornecedora de material esportivo do Cruzeiro. O contrato a ser iniciado em janeiro de 2020 terá validade até dezembro de 2022, com opção de renovação por mais três anos (dezembro de 2025). A marca alemã já estampou sua logo dos uniformes do clube entre 1985 e 1989, entrando no lugar da Topper.
A camisa daquele período é uma das favoritas da torcida cruzeirense, confrome mostrou enquete realizada pelo Superesportes em fevereiro de 2018. Dos modelos utilizados em competições internacionais, o da Adidas foi o segundo preferido, perdendo apenas para os uniformes dos anos de 1960 e 1970, que eram sem patrocínio.
Se os trajes do Cruzeiro enchiam os olhos de sua torcida, o desempenho em campo não foi dos melhores. Depois de duas décadas vitoriosas, com títulos da Taça Brasil, em 1966, e da Copa Libertadores, em 1976, o clube celeste amargou período de vacas magras nos anos de 1980. Com a camisa da Adidas, conquistou somente a Taça Minas Gerais, em 1985, e o Campeonato Mineiro, em 1987. A equipe ainda alcançou a semifinal do Brasileiro de 1987 e a decisão da Supercopa Libertadores de 1988, perdendo para o Racing da Argentina.
No período da parceria com a Adidas, o Cruzeiro contratou Reinaldo, maior artilheiro da história do Atlético, com 255 gols em 475 jogos. O atacante teve passagem bastante apagada pela Toca da Raposa, com apenas duas partidas e nenhum tento marcado. Em 2012, o ex-jogador recordou o período no clube em entrevista ao Superesportes.
Mudança
Mudança
Os valores da parceria do Cruzeiro com a Adidas não foram revelados, mas o Superesportes apurou que serão superiores aos R$ 6 milhões anuais pagos pela Umbro, cujo contrato vai até dezembro de 2019. A diretoria celeste está satisfeita com os serviços prestados pela fornecedora inglesa, porém decidiu trocar o material esportivo em função da maior visibilidade internacional da marca alemã e da grande aceitação entre os torcedores.