Classificado para a final do Campeonato Mineiro, o Cruzeiro volta suas atenções para a disputa da Copa Libertadores. Nesta quarta-feira, às 19h15, o time celeste recebe o Huracán, pela quarta fase do Grupo B, no Mineirão. O zagueiro Dedé, uma das principais lideranças do elenco, destacou a importância de deixar um pouco de lado a decisão contra o Atlético, no próximo domingo, para focar exclusivamente no duelo contra os argentinos.
“É uma semana importante, mas jogo a jogo a gente foca. Como tem o jogo do Huracán, jogo importante, (que pode ser) da nossa classificação, para gente manter o 100% na Libertadores. Estamos bem focados nesse jogo para só depois pensar no clássico”, garantiu. “Eu acho que não pode acontecer de a gente entrar no jogo achando que vai ser fácil. Temos que entrar pensando do 0, esquecendo o que já passou, esquecendo que a gente tem uma distância e uma gordura”, complementou.
Líder de sua chave na Libertadores, o Cruzeiro precisa de uma vitória simples contra o Huracán para garantir classificação às oitavas de final. Apesar da superioridade nas três primeiras rodadas do grupo, o zagueiro Dedé ressaltou que os compromissos pela competição sul-americana sempre apresentam muitas dificuldades.
“Dificuldade sempre na Libertadores. Contra o Emelec fizemos um excelente jogo, de muita força, desgaste físico enorme, mas conseguimos terminar muito bem a partida. Nosso time é muito maduro, sabe usar as melhores coisas que tem do elenco, independentemente do adversário. Nosso treinador nos passa os espaços que o rival dá, dificuldade vamos ter, mas tentaremos jogar da mesma forma”, projetou.
Invencibilidade
A invencibilidade do Cruzeiro nesta temporada já dura 17 jogos. O time celeste venceu 12 compromissos e empatou quatro. O tema também foi pauta da entrevista do zagueiro Dedé nesta segunda-feira. O camisa 26 garantiu, no entanto, que o assunto não é pauta entre os jogadores na temporada.
“Se for até dezembro, a gente é campeão de tudo (risos). Não tem como eu falar que é ruim (a invencibilidade). Estamos ganhando, fazendo nosso melhor, empatando na hora certa, quando podia empatar. Precisamos manter isso. Manter nossa sequência, mas sabendo que nosso time não é melhor do que qualquer outro. Precisamos batalhar para vencer qualquer tipo de adversário. Os jogadores mentalizam isso. Ninguém no nosso vestiário conversa sobre invencibilidade”, disse.