O Deportivo Lara sofreu mais um contratempo em sua rota até Belo Horizonte, onde enfrentará o Cruzeiro nesta quinta-feira, às 19h15, no Mineirão, pela segunda rodada do Grupo B da Copa Libertadores. Marcado inicialmente para as 14 horas desta terça, o voo que levaria a delegação venezuelana ao Brasil não decolou por falta de autorização da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), que regula o transporte aéreo no território nacional.
“A empresa que estava fazendo a logística de viagem deles não tinha autorização para viajar ao Brasil. Porém, eles informaram que o governo venezuelano iria conseguir a autorização. Então estamos esperando”, afirmou Benecy Queiroz, supervisor administrativo do Cruzeiro, à reportagem do Superesportes.
Caso saísse na hora certa, a aeronave do Deportivo Lara deixaria o Aeroporto Arturo Michelena, na cidade venezuelana de Valencia, e pousaria às 16h30 no Aeroporto de Manaus para abastecimento. Em seguida, às 17h30, o trajeto seria completado rumo a BH, com aterrissagem prevista no Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, às 21h.
Em função desse atraso, o Lara chegará a Belo Horizonte somente na madrugada dessa quarta-feira. “Imagino que eles vão desembarcar em Belo Horizonte por volta das 3 da manhã. Tudo dependerá de quando sairão da Venezuela”, disse Benecy, responsável por intermediar o contato do clube celeste com a agremiação venezuelana.
Mais cedo, o Deportivo Lara comunicou por meio do Twitter que divulgaria nova logística sobre a viagem a Belo Horizonte. De manhã, os atletas treinaram a parte física no hotel onde se concentraram em Valencia, a 210 quilômetros de Barquisimeto, cidade-sede do clube.
As dificuldades enfrentadas pelo Lara se devem à crise elétrica que acometeu a Venezuela. Várias regiões do país ficaram sem luz por horas seguidas, prejudicando serviços básicos de saúde e comunicação. O governo do presidente Nicolás Maduro justifica o problema a uma sabotagem, enquanto a oposição atribui as falhas ao sucateamento do serviço de distribuição de energia.
As dificuldades enfrentadas pelo Lara se devem à crise elétrica que acometeu a Venezuela. Várias regiões do país ficaram sem luz por horas seguidas, prejudicando serviços básicos de saúde e comunicação. O governo do presidente Nicolás Maduro justifica o problema a uma sabotagem, enquanto a oposição atribui as falhas ao sucateamento do serviço de distribuição de energia.