O Huracán é um dos quatro clubes que o Cruzeiro jamais venceu na história da Copa Libertadores. A oportunidade de quebrar esse tabu será na próxima quinta-feira, às 19h (de Brasília), no Estádio El Palacio, em Buenos Aires, pela primeira rodada do Grupo B. O reencontro ocorrerá na terça-feira, dia 9 de abril, às 19h15, no Mineirão.
É verdade que Cruzeiro e Huracán se enfrentaram apenas duas vezes na competição. Em 2015, houve empate por 0 a 0, no Mineirão (3 de março), e vitória do Globo por 3 a 1, na Argentina (14 de abril). Nesse último jogo, o atacante Ramón Ábila, que futuramente seria contratado pela diretoria mineira, marcou dois gols.
A Raposa tem o mesmo número de partidas contra outros 20 times na Libertadores. Em 12, ganhou uma vez. Em quatro, conquistou dois triunfos. Três rivais que o time celeste não conseguiu superar além do Huracán são Unión Española-CHI (1994), Santos Laguna-MEX (2004) e Defensor-URU (2014).
Na opinião do técnico Mano Menezes, o Cruzeiro está bem preparado para buscar a primeira vitória sobre o Huracán porque tem um elenco mais experiente em relação ao de 2018. Na edição anterior da Copa Libertadores, a estreia também foi na Argentina, mas com derrota para o Racing, por 4 a 2, no El Cilindro, em Avellaneda.
“O ambiente de estádio todos nós conhecemos na Libertadores. Sempre é difícil, ainda mais contra equipes argentinas. O Huracán é tradicional, todos nós sabemos. O gramado (do El Palacio) é bom, como todos os gramados argentinos são bons. O fato de repetir um time argentino na estreia não dá garantias de nada, mas também não torna nada mais difícil. Cada competição tem as suas peculiaridades. Certamente estamos melhor preparados em função das experiências que vivemos. Não se trata de comparar time por time, mas na medida em que você vai disputando e vai ganhando esse corpo na competição, certamente a nossa estreia vai trazer toda essa estreia do ano passado para estarmos melhores”, declarou Mano.
Números gerais
Números gerais
Entre 47 adversários, o Cruzeiro construiu a maior supremacia contra a Universidad de Chile, com cinco vitórias e um empate. O embate de grande equilíbrio é diante do São Paulo: três triunfos para cada lado. O Boca Juniors, por sua vez, detém o rótulo de maior carrasco cruzeirense, pois levou a melhor em todos os encontros de mata-mata: final, em 1977; oitavas de final, em 2008; e quartas de final, em 2018.
Nas 16 participações anteriores na Libertadores, o Cruzeiro alcançou retrospecto bastante positivo: 158 jogos, 90 vitórias, 30 empates e 38 derrotas, com 296 gols marcados e 156 sofridos. As melhores campanhas foram os títulos de 1976 e 1997 e os vice-campeonatos de 1977 e 2009.
48º adversário
Integrante do Grupo B, o Deportivo Lara, da Venezuela, será o 48º clube a passar pelo caminho do Cruzeiro em Libertadores. Na lista há cinco venezuelanos: Deportivo Galicia, Mineros de Guayana, Portuguesa, Caracas e Deportivo Itália. O time celeste está invicto (12 vitórias e dois empates). O outro oponente da chave é o Emelec. A Raposa enfrentou os equatorianos em 2001 e obteve uma vitória (2 a 0, no Mineirão) e um empate (0 a 0, no George Capwell, em Guayaquil).