Sincero, o treinador não depositou o fraco desempenho do time no gramado pesado. O clássico começou com atraso de 32 minutos por causa da forte chuva que caiu em Belo Horizonte e alagou parte do campo. Mano ainda alertou para a dificuldade celeste na criação das jogadas.
“Concordo com o Givanildo, acho que o placar do jogo foi justo. A gente fez um primeiro tempo melhor, mas teve bastante dificuldade no segundo, aceitou a marcação, não conseguiu construir jogadas. Não acho que foi pelo campo, embora em alguns lances acho que tenha tido dificuldade na velocidade da bola, mas não acho que foi o determinante para ter essa dificuldade toda de construir.
O treinador frisou que ainda falta competitividade ao time. O Cruzeiro manteve a base da temporada passada. A única perda sentida foi o meia Arrascaeta, que foi vendido ao Flamengo. Chegaram nomes importantes, como Rodriguinho e Marquinhos Gabriel, ambos titulares neste domingo.
Mano também cobrou maior efetividade nas jogadas aéreas. “Esses jogos que vão dando um parâmetro mais próximos da necessidade da temporada, deixa claro algumas coisas, falta um pouco de competitividade para equipe. E até algumas alternativas, como jogadas ensaiadas. A gente teve um grande número de bolas alçadas na área, temos que cabecear mais, temos jogadores de estatura e acostumados a fazer gols assim. São detalhes que temos que ajustar para vencer um jogo parelho em uma bola parada, como todo mundo faz, você tem que ganhar o jogo, e como temos vários jogos com essa dificuldade, temos que trabalhar para melhorar isso”, acrescentou.
Com o 0 a 0 contra o América, o Cruzeiro caiu para a terceira posição no Campeonato Mineiro. O time de Mano Menezes tem 15 pontos na tabela. O Atlético lidera, com 16 pontos.
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