Na manhã desta quarta-feira, o Corpo de Bombeiros fez vistoria nas instalações do Cruzeiro. Segundo a corporação, as Tocas I e II estão em processo de regularização. O clube foi formalmente notificado da necessidade de regualirzação no prazo de legal de 60 dias. Nas vistorias realizadas, os Bombeiros notificaram de forma escrita o Cruzeiro. De acordo com a corporação, não foram constatados riscos iminentes em relação a situações de incêndio.
Mais cedo, a TV Globo divulgou a informação que a Toca da Raposa I, a chamada Toquinha, não possui o alvará de funcionamento e localização.
Recentemente, em contato com a reportagem do Superesportes, a diretoria do Cruzeiro garantiu que estava em dia com toda a documentação. Em entrevista em 9 de fevereiro, Quintiliano Lemos, diretor-executivo geral das divisões inferiores da Raposa, frisou que "todos os laudos estão em dia e nos preocupamos com as podas das árvores, que oferecem risco em época de chuvas e ventos fortes como agora.”
A Toca da Raposa I, exclusiva para a base do Cruzeiro, foi inaugurada em 1973. Já a Toca II foi construída em 2002. As instalações, inclusive, são modernas, tendo recebido a Seleção Chilena durante a Copa do Mundo de 2014.
Nota da prefeitura de Belo Horizonte
A Prefeitura de Belo Horizonte esclarece que não localizou em seus sistemas o Alvará de Localização e Funcionamento da Toca 1. A Toca 2 também não possui Alvará de Funcionamento. A Prefeitura de Belo Horizonte esclarece que notificou o Clube do Cruzeiro para regularizar a situação da Toca 1 e da Toca 2.
Nota do Corpo de Bombeiros
Hoje (13/02), o CBMMG realizou vistorias nos centros de treinamento do Cruzeiro, Toca da Raposa I e II. Ambas se encontram em processo de regularização junto à corporação, sendo o clube formalmente notificado da necessidade de regularização no prazo legal de 60 dias.
A Toca I possui projeto técnico aprovado e está em estágio avançado de execução do mesmo. O Corpo de Bombeiros notificou o clube em relação ao processo de execução do projeto. Após a conclusão, uma nova vistoria será realizada.
No caso da Toca II, que passou por alterações na edificação, o CBMMG também notificou o clube quanto à necessidade de regularização.
Em nenhum dos dois centros de treinamentos descritos acima foram constatados riscos iminentes em relação a situações de incêndio e pânico que caracterizem a necessidade de interdição.
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