O Cruzeiro já pensa na logística e no planejamento para as partidas da Copa Libertadores. O clube, inclusive, cogita levar mantimentos para uso da delegação, como água e alimentação, para a Venezuela, onde jogará em 23 de abril, às 21h30 (horário de Brasília). Na ocasião, o time celeste enfrentará o Deportivo Lara, na cidade de Cabudare, no Estádio Metropolitano de Lara. O jogo no país vizinho será o penúltimo (quinto) da equipe na fase de grupos do torneio.
Há mais de quatro anos, a Venezuela passa por uma intensa crise política e econômica. O epicentro da situação é o governo de Nicolás Maduro (PSUV), eleito em abril de 2013 e reeleito em maio de 2018. Protestos oposicionistas, com saldos cada vez mais violentos à sociedade, são rotina desde então.
Essa guerra econômica brutal gera desabastecimento de alimentos e produtos básicos. Em 23 de janeiro deste ano, em um ato muito debatido e questionado em todo mundo, o deputado Juan Guaidó (VP) se autoproclamou como presidente interino da Venezuela.
A diretoria do Cruzeiro confirmou que, diante do contexto caótico que vive a Venezuela, buscará se “blindar” de todas as formas para ter o melhor rendimento possível no país vizinho. A partida no estado de Lara será em meio a jogos do Campeonato Brasileiro.
Além do Deportivo Lara, o Cruzeiro terá como adversários no Grupo B da competição o Huracán, da Argentina, e o Emelec, do Equador. O primeiro compromisso do time do técnico Mano Menezes na Libertadores está marcado para 7 de março, contra os argentinos, em Buenos Aires, no Estádio El Palacio, às 19h (horário de Brasília).
* Estagiários sob supervisão