Depois do lateral-direito Luis Orejuela e do volante Jadson, o Cruzeiro está próximo de anunciar seu terceiro reforço para a temporada. O clube celeste encaminhou a contratação do meia Rodriguinho, ex-Corinthians e América, que estava no Pyramids-EGI desde julho de 2018. O anúncio oficial deverá acontecer já nesta terça-feira e deixará feliz o técnico Mano Menezes, principal entusiasta pela contratação do jogador de 30 anos.
Em 2017, depois de já ter comandado Rodriguinho no Corinthians, o treinador do Cruzeiro afirmou em entrevista ao programa Bola da Vez, da ESPN Brasil, que o meia era o melhor jogador brasileiro em atividade no país naquela ocasião. “Acho que o melhor jogador que está jogando no futebol brasileiro hoje é o Rodriguinho, do Corinthians. É o que está jogando mais futebol”, opinou o técnico em maio daquele ano.
Rodriguinho de fato teve passagem destacada pelo Corinthians. Depois de começo discreto, curiosamente por receber poucas oportunidades justamente com Mano Menezes, o meia foi emprestado para Grêmio e Al-Sharjah, dos Emirados Árabes Unidos. No retorno ao Parque São Jorge, no segundo semestre de 2015, já sob o comando de Tite (e, posteriormente, Fábio Carille), é que o meio-campista construiu história de respeito pelo clube paulista.
Foram dois títulos do Campeonato Brasileiro, em 2015 e 2017, e dois Campeonatos Paulistas, em 2017 e 2018. Em 175 jogos, ele marcou 35 gols e colaborou com 23 assistências.
História no futebol mineiro e passagem pelo Egito
Antes de brilhar com a camisa do Corinthians, Rodriguinho despontou para o futebol brasileiro defendendo as cores do América. De maio de 2011 a setembro de 2013, ele atuou pelo Coelho e marcou 23 gols em 104 jogos. Sua melhor exibição foi em 30 de julho de 2013, quando anotou um hat-trick na goleada sobre o Sport por 5 a 0, no Independência, pela 11ª rodada da Série B. Clubes como Internacional, Grêmio e Santos demonstraram interesse pelo jogador, mas o Corinthians levou a melhor na briga.
Já no Egito, seu último clube, Rodriguinho encontrou mais dificuldades para desenvolver o futebol. Ainda que tivesse cercado por brasileiros, como o treinador Alberto Valetim e o atacante Keno, ex-Palmeiras, o meia só conseguiu atuar em 12 partidas no período em que esteve no continente africano e contribuiu com duas assistências. De olho na possibilidade de voltar a vestir a camisa da Seleção Brasileira – ele já foi convocado para dois amistosos –, Rodriguinho brigou para retornar ao país.
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