“Do meio para frente joguei em todas as posições: ponta-esquerda, ponta-direita, meio-campo, centroavante. Não tenho muita preferência, mas a posição que mais me destaquei foi pela ponta-esquerda e como meio-campo centralizado. Onde o Mano for me utilizar quero dar o meu melhor para ajudar o Cruzeiro a conquistar tudo que for possível este ano”.
Em 2018, Renato Kayzer foi o destaque do Tupi no Mineiro e marcou cinco gols na campanha que levou o time de Juiz de Fora às semifinais. Na lista de artilheiros, o apoiador ficou empatado na terceira posição com Thiago Neves e Rafinha, hoje companheiros no elenco cruzeirense. Acima deles somente Ricardo Oliveira, do Atlético, e Aylon, do América – cada um com seis gols. Caso receba oportunidades com Mano, Kayzer espera repetir a boa performance na edição de 2019.
“Pelo Tupi fui um dos artilheiros do Campeonato no ano passado, um campeonato que a gente fez muito bem. No Cruzeiro quero aproveitar todas as oportunidades que o Mano me der. Quero ajudar meus companheiros, fazer gols, dar assistências e usar o melhor de minhas características para ajudar o time do Cruzeiro”.
Renato teve poucas chances na equipe principal do Vasco, clube que o revelou para o futebol profissional, em 2015. Na sequência da carreira, ele rodou por Oeste-SP, Portuguesa, Villa Nova, Ferroviária e Tupi. Por causa da passagem destacada por este último, o jogador foi contratado pelo Cruzeiro e repassado por empréstimo ao Atlético-GO, pelo qual marcou sete gols em 33 partidas na Série B de 2018. Como recebeu várias consultas de equipes interessadas no atleta, diretoria e comissão técnica decidiram observar Kayzer, que se mostra preparado para o desafio.
“Eu passei por um clube muito grande, que é o Vasco da Gama, e não tive oportunidade de jogar. Vestir a camisa do Cruzeiro, um clube desse tamanho, também não posso ficar pensando nisso, pois causa uma ansiedade. Qualquer jogador que chega ao Cruzeiro fica ansioso para jogar um jogo importante de Libertadores, de Campeonato Brasileiro, de Copa do Brasil e tantos outros campeonatos. Vestir essa camisa é um desafio para qualquer jogador do Brasil. Estou tentando dar o meu máximo nos treinamentos para ganhar oportunidade e, quando entrar em campo, fazer o meu melhor”.
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