Mano alertou para as dificuldades que o Cruzeiro vai encontrar. “Libertadores sempre é um torneio duro, né?! Não dá para se iludir com esse que tem mais nome, com esse que tem menos nome, pois sempre há característica de disputa que tornam os jogos mais difíceis. Olhando o grupo do ano passado para o deste ano, podemos pensar que temos menos dificuldades. Na hora da prática, isso não se reflete, tem que fazer bem a sua parte”, avaliou. “O Huracán é mais tradicional, mas o Emelec vem jogando sucessivas Libertadores e isso dá experiência de disputa. Vamos nos preparar bem, temos um período maior até nossa estreia. Temos um bom caminho para dar ritmo a esse grupo.”
Antes disso, porém, o clube tem o Campeonato Mineiro pela frente. No Estadual, a Raposa estreia contra o Guarani, em Divinópolis, em 19 de janeiro, às 17h. Assim, Mano poderá colocar o time titular em campo, para já ganhar ritmo de jogo e entrosamento, ou dividir o grupo em dois, e priorizar a Libertadores.
E, se for o caso de colocar alguns jogadores no Estadual, que poderão ser testados, o treinador poderá contar, por exemplo, com o atacante Renato Kayzer, que retorna ao clube, depois de empréstimo ao Atlético-GO. “Quando você faz duas equipes, tem que ter as possibilidades de até separá-las bem para poder combinar jogos com treinamentos. Esses jogadores vão fazer parte dessas possibilidades. O fato de colocar mais ou menos dependerá do rendimento deles. Nós o trouxemos no ano passado juntamente com o Patrick (Brey). O Patrick ficou conosco, e entendemos que ele (Renato) deveria ser emprestado. Agora retorna, vamos ver com os jogadores do grupo qual o tipo de resposta que ele dá.”
Sobre reforços, Mano garantiu que o clube trabalha de forma individual. “A gente não trabalha com lista porque não se consegue refletir isso na prática. O futebol tem que trabalhar com possibilidades reais, que às vezes aparecem em uma semana, desaparecem na mesma e na outra semana volta. Vamos ver. Se perdemos o Arrascaeta, muda ou não a situação do meia que devemos trazer? Muda. Só para dar um exemplo de como funciona o futebol.”
Além disso, o treinador frisou que espera mais dos jogadores que já estão “na casa” como soluções, ao invés de fazer contratações. “Tem aquela preocupação do jogador que pode vir, mas, às vezes, a recuperação de um jogador de casa pode ser, sem dúvidas, um grande diferencial. Temos jogadores com potencial para isso, como aconteceu com Dedé. Temos esperanças em ver Fred render bem, o que vai acontecer. Temos David, Raniel, Sassá, um monte de gente que pode render mais. É exatamente nisso que acreditamos.”
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