"Nós estamos substituindo porque a Caixa já disse a todos que não vai participar mais do patrocínio de clubes de futebol. Nós, preocupados com isso, já estamos procurando e hoje já temos bons patrocinadores para as costas, manga, peito, todos os lugares já estão praticamente completos. Agora, o patrocínio máster, por questão de uma cláusula de confidencialidade, pediria que aguardasse uns dias que logo no começo do ano terá uma boa surpresa", disse Wagner Pires de Sá à rádio 98FM.
Segundo o presidente celeste, o novo patrocinador vai “pagar bem melhor" do que a Caixa paga hoje. O atual acordo com a estatal, de cerca de R$10 milhões além de bonificações por títulos conquistados, tem duração até o fim desta temporada.
A Caixa deve diminuir significativamente os valores investidos em patrocínios esportivos para 2019. O presidente eleito do Brasil, Jair Bolsonaro, disse que revisará todos os contratos de publicidade do banco estatal.
“Tomamos conhecimento de que a Caixa gastou cerca de R$ 2,5 bilhões em publicidade e patrocínio neste último ano. Um absurdo! Assim como já estamos fazendo em diversos setores, iremos rever todos esses contratos, bem como os do BNDES, Banco do Brasil, SECOM e outros”, disse Bolsonaro.
Tomamos conhecimento de que a Caixa gastou cerca de R$ 2,5 bilhões em publicidade e patrocínio neste último ano. Um absurdo! Assim como já estamos fazendo em diversos setores, iremos rever todos esses contratos, bem como os do BNDES, Banco do Brasil, SECOM e outros.
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) 13 de dezembro de 2018
Caixa e Cruzeiro
A Caixa Econômica Federal estampa sua marca na camisa do Cruzeiro desde 2016. Nesta temporada, acertou um contrato de R$10 milhões em acordo assinado no último mês de abril. Com bonificações pela conquista da Copa do Brasil, o Cruzeiro embolsou mais R$500 mil.
Além da Caixa, estampam suas marcas no uniforme do Cruzeiro a rede Supermercados BH (manga), a Cemil (omoplata), a ABC da Construção (calção), a Orthopride (costas da camisa), e a Uber (outra parte do calção).
Possível parceiro
Em novembro, o Superesportes trouxe informação exclusiva de que o Cruzeiro negociava com uma multinacional chinesa. A Raposa buscava acordo com a multinacional chinesa Ledman, especializada na fabricação de LEDs. No início, a tentativa de acordo era pelo espaço mais nobre da camisa (máster). As partes chegaram a conversar em valores: 20 milhões de dólares (cerca de R$ 74,5 milhões) por quatro anos de contrato. A Ledman, no entanto, atrasou o início da operação no Brasil e chegou a pensar em outro tipo de patrocínio, em outro espaço da camisa. O acordo ainda não foi selado.