Representante do Cruzeiro no sorteio dos grupos da Copa Libertadores, nesta segunda-feira, em Luque, no Paraguai, o supervisor administrativo Benecy Queiroz avaliou a logística da viagem à Venezuela como uma das dificuldades enfrentadas pela equipe no torneio. O Deportivo Lara, da cidade de Cabudare, a 360 quilômetros da capital Caracas, é um dos adversários da Raposa na competição.
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O dirigente, contudo, mostrou-se confiante em ver a equipe superar a campanha de 2018 – eliminação nas quartas de final para o Boca Juniors. “Estamos muito preparados. O objetivo da atual diretoria, através do Itair Machado e do presidente (Wagner Pires de Sá), é que a gente possa fazer uma campanha melhor que a da edição passada. Evidentemente, este ano fizemos uma campanha boa, mas tivemos um problema sério com a arbitragem. Esperamos que em 2019 não tenhamos isso e que a gente tenha um grupo unido. Com a competência do nosso treinador, temos condições de atingir nosso objetivo”.
Benecy Queiroz ainda comemorou o aumento significativo na premiação da Copa Libertadores. Por disputar a fase de grupos, o Cruzeiro tem US$ 3 milhões garantidos (R$ 11,7 milhões). “É uma quantia bastante grande. Há de entender que o Cruzeiro tem uma despesa muito grande, no caso específico da Libertadores, as despesas são todas do clube”.
Na opinião do supervisor, o elenco orientado por Mano Menezes tem condição de se sair bem em todas as competições de 2019. “Eu acho que time grande, e o Cruzeiro é um time grande, não prioriza competições, ele entra para ganhar todas as competições. No transcorrer das competições é que a gente talvez tenha que modificar alguma coisa, com contusões, algo assim. Mas o objetivo do Cruzeiro é ganhar todas as competições”.
Além do Deportivo Lara, o Cruzeiro terá o Emelec do Equador, e o Huracán, da Argentina, como adversários no Grupo B. Da chave, apenas o time mineiro já se sagrou campeão da Libertadores, em 1976 e 1997.
