“Obrigatoriamente vamos ter o futebol feminino para 2019. O Marcone (Barbosa) está tratando disso, e já conversamos com a PUC, com a UninCor, estamos conversando com o Ipatinga. De alguma maneira, nós temos que montar a nossa equipe. Ela está sendo tratado com a seriedade que o assunto merece, e esperamos no início do ano montarmos a equipe”, disse o presidente em entrevista à rádio 91,7.
A partir de 2019, a Conmebol passará a exigir que os clubes mantenham equipes femininas para disputar a Copa Libertadores masculina.
Em novembro, o Superesportes procurou Marcone Barbosa, gerente de futebol do Cruzeiro, que informou estar tratando do tema. Segundo ele, houve várias reuniões e o time vai estar apto a disputar todas as competições em 2019. Entretanto, ainda não foi definido quem será o parceiro da Raposa.
Marcone disse, ainda, que existe também a possibilidade de o Cruzeiro montar a equipe com recursos próprios.
Regulamento da Conmebol
Em seu estatuto publicado em 2016, a Conmebol explica o passo a passo para os clubes postulantes às vagas nas competições sul-americanas a partir de 2019. Segundo a entidade, além de uma “primeira equipe”, o interessado deve ter ao menos um elenco de categoria de base. Há ainda a necessidade de fornecer infraestrutura para a prática desportiva. O regulamento permite a realização de parcerias, como pretende o Cruzeiro.
“O solicitante (à licença) deverá ter uma primeira equipe feminina ou associar-se a um clube que possua o mesmo. Além do mais, deverá ter pelo menos uma categoria juvenil feminina ou associar-se a um clube que possua. Em ambos os casos, o solicitante deverá prover de suporte técnico e todo o equipamento e infraestrutura (campo de jogo para a disputa de jogos e treinos) necessária para o desenvolvimento de ambas as equipes em condições adequadas. Finalmente, se exige que ambos os times participem de competições nacionais e regionais autorizadas pela respectiva associação membro”.
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