A crise financeira é grave. Em novembro deste ano, o ex-vice-presidente executivo do Cruzeiro, Marco Antônio Lage, divulgou uma carta de despedida e disse que o Cruzeiro precisava superar a "mais grave crise financeira de sua história".
Segundo Wagner, o clube vai atuar com mais intensidade nas áreas comercial e de marketing. “Nós estamos desenvolvendo um esforço muito grande principalmente na nossa área de marketing e comercial para podermos fazer receitas alternativas além do futebol. Esperamos até o fim desse ano ainda dar boas notícias aos cruzeirenses. Não vou adiantar, pois essas negociações inclusive a gente assina cláusulas de confidencialidade. Antes de estar assinado, não vou falar. Mas, com certeza, os cruzeirenses terão boa surpresa”, afirmou Wagner Pires de Sá.
Em relação aos patrocínios, a Raposa conta, atualmente, com os seguintes parceiros: Caixa Econômica Federal, iPlace, Cemil, Orthopride, ABC da Construção, Uber, rede Supermercados BH e Universidade Vale do Rio Verde (UninCor).
Faturamento com premiações
As premiações foram fontes de renda importantes para o Cruzeiro em 2018. O clube faturou cerca de R$ 76,9 milhões brutos. Esse valor não leva em consideração as deduções fiscais.
O principal prêmio veio com o título da Copa do Brasil. Por ter sido campeão, a Raposa recebeu R$ 50 milhões. Nas fases anteriores, acumulou R$ 6,5 milhões (semifinal), R$ 3 milhões (quartas de final) e R$ 2,4 milhões (oitavas de final).
Na Copa Libertadores, foram cerca de R$ 13 milhões. Na fase de grupos, a arrecadação chegou perto dos R$ 7 milhões. Nas eliminatórias, a premiação superou os R$ 6 milhões. O Cruzeiro foi eliminado nas quartas de final para o Boca Juniors.
Como 8º colocado do Campeonato Brasileiro, a Raposa arrecadou mais R$ 2.072.655, 00.