O Cruzeiro era dono de 50% dos direitos de Mayke. Os clubes não divulgaram os valores da negociação.
Itair disse que, inicialmente, o plano do Cruzeiro era utilizar Mayke em 2019. Hoje, a Raposa tem o titular Edilson, que oscilou durante a temporada, além de Ezequiel, que esteve abaixo, e Lucas Romero, improvisado.
"O Mayke foi vendido, mas a gente não tinha intenção de se desfazer do Mayke, porque a gente queria usá-lo. Mas como aconteceu aquele infeliz episódio, ficou sem clima de ele retornar ao Cruzeiro. E nem ele queria. Então, isso até prejudicou, porque o Cruzeiro vendeu por valores bem inferiores ao que poderia vender pelo jogador que ele foi no Campeonato Brasileiro", disse Itair, em entrevista à rádio 91,7.
Mayke e Sassá se envolveram em uma briga no fim do jogo entre Cruzeiro e Palmeiras, no Mineirão, pela semifinal da Copa do Brasil.
"Mas a questão é que todo mundo sabe que é impossível ele voltar para o Cruzeiro depois daquilo que aconteceu. Você viu lá na festa um atleta do Palmeiras (zagueiro Luan) xingando o Sassá. Então, não teria condições. Foi feito o negócio uma semana após aquele episódio, não vou mentir para vocês que a gente fez por causa da briga, de tudo que aconteceu, não teria como ele voltar ao Cruzeiro", disse Itair.
Mayke foi um dos destaque do Palmeiras na reta final do Campeonato Brasileiro. Ele atuou em 19 das 37 rodadas possíveis. No início, era reserva de Marcos Rocha, mas ganhou a vaga com a contusão do ex-atleta do Galo. A chegada de Felipão ao clube paulista também foi importante para o atleta reconquistar a confiança.