É o que afirmou o vice-presidente de futebol Itair Machado, em entrevista à Rádio 91,7. O dirigente contou que procurou o presidente do Atlético e concordou em atender todas as exigências feitas pela diretoria atleticana.
"Fui eu quem procurou o presidente (do Atlético). Perguntei ao Wagner Pires, nosso presidente, ele falou, ‘Itair, você tem carta branca para ir lá’. O presidente (atleticano), na mesma hora, se prontificou. Nós fizemos uma reunião ali no Posto Chefão. Lá eu esclareci para ele que, da parte do Cruzeiro, a gente queria fazer de tudo para ter o clássico dividido. Por ele ali na hora, acertamos para dar andamento. Depois disso o Marcone (Barbosa, gerente de futebol) fez uma reunião com o Atlético e me ligou de lá da reunião, dizendo, ‘tá tendo um problema aqui. O Atlético quer ficar no banco de reservas quando o mando de campo for dele’. Falei, ‘mas isso é justo’. Se o mando de campo é do Atlético, é justo. É só a gente cruzar ali. O Cruzeiro usa o vestiário que é todo plotado de Cruzeiro – acho que o Atlético não ia querer usar. Ele usa o vestiário normal, do outro lado e você cruza ali, cada um vai para o seu vestiário. Por causa do bandeirinha ali, que eu acho que hoje não interfere em nada, porque não tem mais ladrão. Antigamente tinha muitos aí, era bom você ficar ali pra pressionar. Mas hoje não tem mais, graças a Deus. Aí falaram sobre camarote. Falei 'pode mandar escolher".
Itair reafirmou a vontade da diretoria celeste em fazer atleticanos e cruzeirenses se reencontrarem no Gigante da Pampulha em igualdade de condições e aproveitou para criticar a fórmula do Campeonato Mineiro, que pode fazer com que Atlético e Cruzeiro não se cruzem nas fases decisivas da competição.
"Da parte do Cruzeiro, está feito o negócio. Da parte do Cruzeiro não tem um empecilho. Só coloquei um, que ele concordou comigo, igual eu concordei com o banco - que como a gente não sabe se Cruzeiro e Atlético vão se encontrar de novo no Mineiro, porque futebol é perigoso. Tanto Cruzeiro quanto Atlético, nós vamos jogar com um time alternativo, por esse regulamento maluco aí do campeonato... Você joga mal ali, é eliminado nas quartas ou na semi e não encontram na final - é a questão da renda não ser dividida neste Mineiro, por causa da fórmula. A renda seria: mando de campo do Cruzeiro, renda do Cruzeiro. Mando de campo do Atlético, renda do Atlético. No Brasileiro, como a gente sabe que estão programados dois jogos, renda dividida. Então, da parte do Cruzeiro está feito o negócio. É só trazer o papel que o Cruzeiro assina. O Cruzeiro quer proporcionar (o clássico dividido) ao cruzeirense e ao atleticano. Nós vamos chamar a Polícia, se tudo der certo, reunir as torcidas organizadas. Mostrar pra eles que é importante ter isso."
"Da parte do Cruzeiro, está feito o negócio. Da parte do Cruzeiro não tem um empecilho. Só coloquei um, que ele concordou comigo, igual eu concordei com o banco - que como a gente não sabe se Cruzeiro e Atlético vão se encontrar de novo no Mineiro, porque futebol é perigoso. Tanto Cruzeiro quanto Atlético, nós vamos jogar com um time alternativo, por esse regulamento maluco aí do campeonato... Você joga mal ali, é eliminado nas quartas ou na semi e não encontram na final - é a questão da renda não ser dividida neste Mineiro, por causa da fórmula. A renda seria: mando de campo do Cruzeiro, renda do Cruzeiro. Mando de campo do Atlético, renda do Atlético. No Brasileiro, como a gente sabe que estão programados dois jogos, renda dividida. Então, da parte do Cruzeiro está feito o negócio. É só trazer o papel que o Cruzeiro assina. O Cruzeiro quer proporcionar (o clássico dividido) ao cruzeirense e ao atleticano. Nós vamos chamar a Polícia, se tudo der certo, reunir as torcidas organizadas. Mostrar pra eles que é importante ter isso."
O primeiro clássico de 2019 será no dia 27 de janeiro, domingo, às 17h, no Mineirão, pela terceira rodada.
O Cruzeiro abrirá a competição enfrentando o Guarani, no dia 19 de janeiro (sábado), às 17h, no Estádio Farião, em Divinópolis.
Já o primeiro jogo do Atlético será contra o Boa Esporte, no dia 20 de janeiro, às 17h, no Independência, em Belo Horizonte.