“Foi um jogo bom. O primeiro gol desestruturou um pouquinho ali, uma jogada individual do Everton. Se a gente não tivesse sofrido (...). A gente teve muito volume, ficamos muito com a bola, criamos muitas oportunidades. No segundo tempo, tirando o chute, eles não assustaram a gente”, disse o centroavante.

As estatísticas da partida corroboram com a resposta de Fred. Segundo o Footstats, o Cruzeiro finalizou 23 vezes, sendo seis em direção à meta do Flamengo, que, por sua vez, contabilizou nove chutes a gol (sete corretos). Quando o placar já apontava 2 a 0, o lateral-direito Pará e o zagueiro Rhodolfo, do rubro-negro, tiraram as conclusões do atacante David e do lateral-esquerdo Egídio praticamente em cima da linha. Na posse de bola, a vantagem também foi celeste: 53,6% a 46,4%.

O volume de jogo em si não foi suficiente para dar ao Cruzeiro um resultado melhor. Na visão de Fred, o Flamengo entrou mais empenhado e merceu o bom resultado em Belo Horizonte. “Eles estão muito mais motivados. É loucura nossa achar que não. Eles estavam brigando pelo título. Nós tentamos de alguma forma desfrutar, jogar bem, dar menos espaços, mas enfrentamos uma equipe grande”.

Fred disputou seu último jogo em 2018, já que recebeu o terceiro cartão amarelo e não estará à disposição da comissão técnica para o duelo contra o Bahia. O auxiliar técnico Sidnei Lobo escolherá provavelmente Sassá, com Barcos e Raniel correndo por fora. Oitavo colocado, com 52 pontos, o Cruzeiro se despedirá do Brasileiro no próximo domingo, dia 2 de dezembro, às 17h, na Arena Fonte Nova, em Salvador.