O assassino confesso, o empresário Edison Brittes, 38 anos, alega que cometeu o crime após o jogador tentar estuprar a mulher dele, Cristiana Brittes, 35 anos. Mas a versão é negada pela polícia. Juninho Riqueza, como é conhecido o comerciante, será denunciado por homicídio qualificado e ocultação de cadáver. Pode pegar até 30 anos de prisão, caso seja condenado.
Já Cristiana e a filha, Allana Brittes, 18 anos, responderão por coação de testemunha e fraude processual. As investigações da polícia apontam que elas não participaram das agressões a Daniel nem da execução, mas ao lado de Edison coagiram testemunhas dois dias após o crime, motivo que levou elas à prisão.
Daniel era conhecido de Allana e tinha ido até a cidade paranaense para participar da festa de aniversário da jovem, assim como tinha feito em 2017. Logo após saírem de uma boate, a comemoração continuou na casa da família Brittes com um grupo de mais 11 pessoas e Daniel.
Das pessoas que estavam na casa, setes foram presas pelo crime e serão denunciados. As quatro são consideradas como testemunhas do caso. Eduardo Henrique da Silva, 19, David Willian da Silva, 18, e Ygor King, 19, assumiram que participaram das agressões e estavam no carro na hora que Edison teria matado Daniel e responderão por homicídio qualificado e ocultação de cadáver.
Já Eduardo Purkote, 18, último preso no caso e que assumiu as agressões na casa, responderá por lesões graves. Ele nega que pegou a faca a pedido de Edison. O rapaz também não estava no carro que deixou Daniel no matagal. O delegado, Amadeu Trevisan, vai entregar ao inquérito no Ministério Público nesta quarta-feira e dará uma entrevista coletiva para apresentar detalhes da conclusão do caso.
* Estagiário sob supervisão de Roberto Fonseca
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