Distante tanto do líder Palmeiras quanto dos clubes que estão na zona de rebaixamento, o Cruzeiro será fiel da balança nas quatro últimas rodadas do Campeonato Brasileiro. Na sétima posição, com 49 pontos, o time celeste enfrentará ao menos três clubes envolvidos em algum objetivo na competição. O São Paulo (5º, com 59), rival de domingo, às 19h, no Morumbi, luta para assegurar vaga na fase de grupos da Copa Libertadores de 2019. O Vitória (18º, com 34), oponente da próxima quarta-feira (21/11), às 21h45, no Mineirão, tem esperanças em escapar da queda à Série B. Já o Bahia (10º, com 44), desafiante na 38ª rodada, na Arena Fonte Nova, em Salvador (2/12), pretende consolidar a classificação à Copa Sul-Americana do ano que vem.
Dos adversários do Cruzeiro, apenas o Flamengo (63) tem a situação praticamente definida no Brasileiro. Se por um lado a distância de sete pontos para o Palmeiras dificilmente será revertida, por outro a confirmação da vaga na fase de grupos da Libertadores de 2019 está bem próxima. O rubro-negro poderá, inclusive, chegar ao confronto com a Raposa classificado ao torneio continental, desde que vença Sport (fora) e Grêmio (casa). As equipes duelam no domingo, dia 25 de novembro, às 17h, no Mineirão, pela 37ª rodada.
Apesar de já estar com a vida resolvida pela conquista do hexa da Copa do Brasil, que concedeu ao clube o direito de entrar diretamente na fase de grupos da Libertadores de 2019, o Cruzeiro dá sinais de que levará os compromissos finais a sério. O retrospecto pós-título é positivo: quatro vitórias e duas derrotas, com 66,66% de aproveitamento. O time de Mano Menezes bateu Chapecoense (3 a 0, no Independência), Paraná (3 a 1, no Mineirão), América (2 a 1, no Independência) e Corinthians (1 a 0, no Mineirão). Os reveses foram diante de Ceará (2 a 0, no Mineirão) e Atlético-PR (2 a 0, na Arena da Baixada).
Os números favoráveis depois do título da Copa do Brasil alimentam as esperanças para que o Cruzeiro possa superar a pontuação do Brasileiro de 2017, no qual o técnico Mano Menezes teve a oportunidade de comandar o grupo em toda a competição. No ano passado, a equipe encerrou o torneio em quinto lugar, com 57 pontos (15 vitórias, 12 empates e 11 derrotas). O gaúcho também conduziu a Raposa em edições anteriores, porém de maneira parcial.
Em 2015, Mano alcançou ótimo aproveitamento em 16 partidas (62,5%), com oito vitórias, seis empates e apenas duas derrotas. Só que o Cruzeiro havia feito turno muito ruim (14º, com 22 pontos) sob as orientações de Marcelo Oliveira e Vanderlei Luxemburgo e, desta forma, encerrou o Brasileiro em oitavo, com 55. Já em 2016, o atual comandante foi contratado para substituir o português Paulo Bento, que deixara a equipe em penúltimo lugar, com 15 pontos em 16 rodadas (31,25%). O time reagiu na Série A e registrou 10 vitórias, seis empates e seis derrotas em 22 jogos, saltando para 12º, com 51 pontos.
Para ultrapassar as pontuações anteriores, o Cruzeiro precisará vencer ao menos três dos quatro jogos finais. Nessa circunstância, o time chegaria a 58 pontos. Outro desafio é superar, no returno, a campanha do turno da edição de 2018. Nas primeiras 19 rodadas, a Raposa somou 26 pontos e ficou na oitava posição. Se ganhar do São Paulo no domingo, igualará esse índice a três rodadas do encerramento do Brasileiro. Nos próximos duelos, o auxiliar Sidnei Lobo ficará à beira de campo, pois Mano Menezes segue afastado para realização de tratamento médico em São Paulo.
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