A sequência da base do grupo nos últimos anos permitiu ao Cruzeiro conquistar dois títulos brasileiros e duas Copas do Brasil. E também fez o clube contar com quase metade dos atletas superando a marca de 100 partidas com a camisa azul estrelada.
Dos 31 profissionais, nada menos que 15 já se tornaram “centenários”, a começar pelo goleiro Fábio, que, com 803 jogos, é o recordista da história celeste. Depois dele aparece o volante Henrique, com 456 participações.
Para os jogadores, a estratégia foi fundamental e permitirá alçar voos mais altos. “O bicampeonato da Copa do Brasil mostra como é benéfico manter o comando e a base. Isso traz resultados, é comprovado”, argumenta Henrique, o capitão.
Ele está na Toca da Raposa II desde 2008, com rápida saída para o Santos entre 2011 e 2012. Assim, também fez parte do elenco bicampeão brasileiro em 2013/2014. Por muito pouco não foi campeão da Copa Libertadores, tendo marcado gol na partida decisiva em que o Cruzeiro perdeu de virada para o Estudiantes-ARG por 2 a 1, em pleno Mineirão, em 2009.
Conquistar a América em 2019 é o objetivo maior não só do volante, mas de todos os cruzeirenses. Afinal, já são 21 anos desde o último título continental, em 1997.
Para isso, Henrique aposta na manutenção dos atletas. E se nesta temporada a equipe acabou eliminada nas quartas de final da Libertadores e não tem chance de conquistar o Nacional, ele projeta um cenário diferente no ano que vem. “Jogar três competições não é fácil. Mas vamos procurar fazer um planejamento para conseguir outros títulos, inclusive o Brasileiro, que é muito difícil”.
MARCA
Ele comemora o fato de ter a chance de aumentar o número de jogos pela Raposa. Se enfrentar o Atlético-PR, amanhã, em Curitiba, pela 33ª rodada do Campeonato Brasileiro, vai se igualar a Palhinha, campeão da Copa Libertadores e artilheiro da competição em 1976, com 13 gols, como o nono jogador que mais defendeu o clube. E em 2019 terá chance de ultrapassar Joãozinho, que somou 485 participações.
Ele comemora o fato de ter a chance de aumentar o número de jogos pela Raposa. Se enfrentar o Atlético-PR, amanhã, em Curitiba, pela 33ª rodada do Campeonato Brasileiro, vai se igualar a Palhinha, campeão da Copa Libertadores e artilheiro da competição em 1976, com 13 gols, como o nono jogador que mais defendeu o clube. E em 2019 terá chance de ultrapassar Joãozinho, que somou 485 participações.
“Fazer história é legal. Fico feliz de igualar o número de jogos de grandes jogadores. Não vai dar para alcançar o Fábio (risos). Todo jogador sonha em marcar história no clube e eu venho procurando fazer isso com títulos. É gratificante”, diz o camisa 8.
Vinculado ao Cruzeiro até dezembro do ano que vem, ele ficou satisfeito em ver outro colega com números expressivos ter o contrato renovado de forma antecipada. Na noite de quarta-feira, a diretoria anunciou que o zagueiro Leo teve a ligação estendida de dezembro de 2020 até o fim de 2022. “É importante ter atletas renovando, mantendo mais vínculo ainda com o clube, mostra que o trabalho vem sendo reconhecido. O Cruzeiro é vencedor e um clube vencedor se faz com grandes jogadores”, argumenta.
Henrique está à disposição do técnico Mano Menezes para o jogo de sábado. Por outro lado, ele não terá o armador Mancuello e o atacante Sassá, suspensos, e provavelmente nem o armador Rafinha, com desgaste muscular.
Atletas do grupo com mais de 100 jogos pelo clube
Fábio (goleiro) - 803
Rafael (goleiro) - 106
Dedé (zagueiro) - 142
Leo (zagueiro) - 330
Manoel (zagueiro) - 144
Egídio (lateral-esquerdo) - 159
Ariel Cabral (volante) - 140
Henrique (volante) - 456
Lucas Romero (volante) - 118
Lucas Silva (volante) - 172
Arrascaeta (meia) - 186
Rafinha (meia) - 126
Robinho (meia) - 121
Thiago Neves (meia) - 109
Rafael Sobis (atacante) - 117