Nos bastidores, a saída de Marco Antônio Lage era dada como certa há pelo menos um mês. À reportagem, uma pessoa ligada ao presidente Wagner Pires de Sá havia confirmado o desligamento do profissional ainda no último dia 22 de outubro. Lage, no entanto, negou na ocasião que já tivesse negociado todos os termos de sua saída. No segundo semestre, especialmente com a demissão de membros importantes de sua equipe para contenção de despesas, o então vice-presidente executivo viu cair sua autonomia de trabalho.
Jornalista de formação, Marco Antônio Lage se formou na PUC Minas e tem mestrado em Marketing Estratégico pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Em 1992, o profissional começou a carreira na Fiat como assessor de imprensa. Ganhou prestígio e cresceu na empresa, assumindo a comunicação corporativa e integrando o Comitê Diretivo da empresa. Já em 2015, ocupou a vice-presidência da Casa Fiat de Cultura, do Conselho Deliberativo da Associação Brasileira de Comunicação Empresarial (Aberje) e da Associação Comercial de Minas.
Segundo o Portal dos Jornalistas, Marco Antônio recebeu por duas vezes o prêmio Personalidade do Ano em Comunicação Empresarial pela Aberje, em 1998 e 2012, e outras duas vezes o Prêmio USP de Comunicação Corporativa, em 2004 e 2006. Ele também já recebeu a maior honraria mineira: a Medalha da Inconfidência, concedida a ele pelo então governador Antonio Anastasia, em 2012. Em julho de 2017, Marco Antônio deixou a Fiat e aceitou o convite para assumir a direção executiva co Cruzeiro em 2018.
Assim como na demissão dos outros quatro profissionais, o Cruzeiro não se pronunciou oficialmente sobre a saída de Marco Antônio Lage do clube.
. Assim como na demissão dos outros quatro profissionais, o Cruzeiro não se pronunciou oficialmente sobre a saída de Marco Antônio Lage do clube.